Heféstion
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Hefestión Amintoros (nascido c. 356 adC - morto no outono de 324 adC), era filho de Amíntor, aristocrata macedônio. Educado juntamente com Alexandre Magno, tendo também Aristóteles como professor.
Acompanhou Alexandre na sua campanha asiática desde o princípio, combatendo na cavalaria. Quando estiveram em Tróia, Alexandre honrou a de Aquiles, e Heféstión a de Pátroclo, demonstrando o paralelismo que o conquistador macedônio desejava estabelecer com o herói grego.
Um dos poucos em quem Alexandre confiava, além de sua autoridade militar, também recebeu amplos poderes políticos. Quando Alexandre casou-se pela segunda vez, com Estatira, filha de Darío, deu a Heféstion por esposa a jovem princesa Dripetis, de modo que passaram a ser cunhados.
No outono de 324 adC, quando o exército macedônio se estabelecia em Ecbátana para passar o inverno, Heféstion caiu doente e morreu uma semana depois. Os sintomas apontam para febre tifóide, mas suspeitou-se de envenenamento. De resto, Heféstion, desconsiderou todas as prescrições médicas e cometeu excessos em um banquete na véspera de sua morte.
Sua morte causou grande consternação em Alexandre, cujas demostrações de pesar foram excessivas, provavelmente no intuito de rivalizar com as de Aquiles pela morte de Pátroclo. Mandou cortar as crinas dos cavalos, crucificar o médico que o atendera e celebrar suntuosos jogos fúnebres.
A reação de Alexandre a sua morte fez surgir a hipótese moderna, para muitos aceita como verdadeira, de que ambos teriam sido amantes, o que não é citado por nenhuma das fontes antigas, e baseia-se em conjecturas sem um suporte histórico.
