Hino da Frísia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
De âlde Friezen (Os antigos Frísios) é o hino da Província da Frísia, nos Países Baixos e da Frísia Ocidental no seu todo (área que inclui a Província de Groninga e algumas partes da Holanda do Norte).
O texto é da autoria do escritor Frísio Dr Eeltsje Halbertsma (1797-1858) da aldeia de Grouw. A versão cantada actualmente é uma versão abreviada, que data de 1876, por Jacobus van Loon. Ainda que a letra não tenha tido partitura até à morte de Halbertsma (o hino foi cantado pela primeira vez em 1875 numa cerimónia comemorativa do seu trabalho), o autor pode ter ouvido muitas vezes a música que acompanharia o seu poema no futuro, já quando era estudante na Universidade de Heidelberga Ruprecht Karl, já que pertencia a uma canção estudantil (Vom hoh'n Olymp) de Heinrich Christian Schnoor que se tornou, desde então, suporte musical para diversos textos em língua alemã a partir da década de 1790.
A canção foi adoptada como hino frísio pela Selskip foar Frysk taal en Skriftekennisse (Sociedade para a Língua e Literatura Frísia) através dos esforços do político, escritor e poeta Pieter Jelles Troelstra (1860-1930), servindo de hino não oficial da Frísia a partir desse momento.
[editar] Letra
- Frysk bloed tsjoch op! Wol no ris brûze en siede,
- en bûnzje troch ús ieren om!
- Flean op! Wy sjonge it bêste lân fan d'ierde,
- it Fryske lân fol eare en rom.
- Refrão (bis)
- Klink dan en daverje fier yn it rûn,
- Dyn âlde eare, o Fryske grûn!
- Hoe ek fan oermacht, need en see betrutsen,
- oerâlde, leave Fryske grûn,
- Nea waard dy fêste, taaie bân ferbrutsen,
- dy't Friezen oan har lân ferbûn.
- Refrão (bis)
- Fan bûgjen frjemd, bleau by 't âld folk yn eare,
- syn namme en taal, syn frije sin;
- Syn wurd wie wet; rjocht, sljocht en trou syn leare,
- en twang, fan wa ek, stie it tsjin.
- Refrão (bis)
- Trochloftich folk fan dizze âlde namme,
- wês jimmer op dy âlders grut!
- Bliuw ivich fan dy grize, hege stamme,
- in grien, in krêftich bloeiend leat!
- Refrão (bis)
[editar] Possível tradução
- Sangue Frísio, erguei-vos! Espuma, ferve,
- e lateja pelas nossas veias!
- Vem! Cantemos a melhor terra do mundo,
- A terra Frísia, plena de honra e orgulho.
- Refrão (bis)
- Soai então e ribombai até longe, por todo o lado,
- A vossa antiga honra, ó Frísio chão!
- Apesar de ameaçada por poderes superiores, desastres ou pelo mar,
- Antigo, amado chão frísio,
- Nunca esses fortes laços foram rompidos:
- Os que prendem os Frísios à sua terra
- Refrão (bis)
- Indomável, o povo Frísio manteve, pela sua honra,
- O seu nome, a sua língua e o seu sentido de liberdade.
- A sua palavra foi lei, o seu magistério modesto e verdadeiro,
- Opondo-se à coerção, venha de onde vier.
- Refrão (bis)
- Povo honrado deste nome antigo,
- Tende sempre orgulho dos vossos ascendentes!
- Mantei sempre no topo daquela alta haste cinzenta
- Um ramo verde e profusamente florido!
- Refrão (bis)