Hino da Irlanda do Norte
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Londonderry Air é um hino Irlandês, especialmente da Irlanda do Norte. Muito popular entre os emigrantes irlandeses é considerado por muitos o seu hino nacional (que não existe, de facto).
A ária foi coligida por Jane Ross de Limavady, Condado de Londonderry, e foi publicado pela primeira vez pela Sociedade para a Preservação e Publicação das Melodias da Irlanda em 1855 na colectânea The Ancient Music of Ireland, editada por George Petrie, na qual aparece como sendo de autor anónimo.
Teve diversas letras. A mais popular foi Danny Boy ("Oh Danny Boy, the pipes, the pipes are calling") escrita pelo advogado inglês Frederick Edward Weatherly, em 1910 e adaptada à música em 1913. A letra é uma canção amorosa de uma mulher para um homem, ainda que seja por vezes, erroneamente, interpretada como um apelo às armas ou uma canção rebelde.
A primeira letra adaptada à música foi, quase de certeza, The Confession of Devorgilla , conhecida também como "Oh! shrive me, father".
A canção passou a designar-se por Londonderry Air em 1894 quando Katherine Tynan Hinkson lhe adaptou a letra da sua Irish Love Song:
- Would God I were the tender apple blossom
- That floats and falls from off the twisted bough
- To lie and faint within your silken bosom
- Within your silken bosom as that does now.
- Or would I were a little burnish'd apple
- For you to pluck me, gliding by so cold
- While sun and shade you robe of lawn will dapple
- Your robe of lawn, and you hair's spun gold.
- Yea, would to God I were among the roses
- That lean to kiss you as you float between
- While on the lowest branch a bud uncloses
- A bud uncloses, to touch you, queen.
- Nay, since you will not love, would I were growing
- A happy daisy, in the garden path
- That so your silver foot might press me going
- Might press me going even unto death.
[editar] Possível tradução
- Tivesse-me Deus feito flor de macieira
- Que flutua e cai do ramo contorcido
- Para se deitar e desmaiar no teu peito de seda
- No teu peito de seda, como agora.
- Ou fosse eu uma maçã lustrosa
- Para que me colhesses, deslizando na frescura
- Enquanto sol e sombra manchassem as tuas vestes de relva
- As tuas vestes de relva, e o teu cabelo de ouro fiado.
- Sim, quisesse Deus que estivesse entre as rosas
- Que se inclinam para te beijar enquanto entre elas deslizas
- Enquanto que no ramo mais baixo um botão floresce
- Um botão floresce, para te tocar, rainha.
- Não, já que não amarás, fosse eu um rebento
- De uma alegre margarida, no caminho do jardim
- Para que o teu pé de prata me pudesse pressionar
- Me pudesse pressionar, talvez até à morte.