Igreja Episcopal Latina do Brasil
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A Igreja Episcopal Latina do Brasil (Vétero-Católica) define-se como uma igreja de corrente Católica Apostólica Independente.
Com uma tradição descendente dos véteros-católicos é um movimento reivindicativo que visa prosseguir as modificações ocorridas dentro da Igreja Católica, resultando num documento chamado "Declaração de Utrecht", tornado público no dia 18 de julho de 1870.
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[editar] Ideologia
Dom Lucas Macieira da Silva, consagrado por Dom José Antonio Raposo em Portugal mantendo uma linha sucessória, terá sido o organizador inicial da Igreja no Brasil.
Hierarquia da Igreja no Brasil
Arcebispo Primaz
Bispo
Presbítero
Diácono
Diaconisa
Coorperador
[editar] Declaração de Ielb
Baseada na Declaração de Utrecht, diz o seguinte:
Entendemos como declaração de Utrecht: “Nós rejeitamos os decretos do Concilio denominado do Vaticano I que foi promulgado 18 de julho de 1870 relativo à infalibilidade e o Episcopado universal do Bispo de Roma, decretos que estão em contradição com a fé da Igreja antiga, e que destroem sua constituição canônica antiga, atribuindo ao Papa a plenitude de poderes eclesiásticos sobre de todas as Dioceses e sobre todo o católico. Por negação desta jurisdição de Primeiro nós não desejamos negar a primazia histórica que vários Concílios Ecumênicos e Pais da Igreja antiga atribuíram ao Bispo de Roma o reconhecendo como o Primus inter pares. Nós o rejeitamos em todos os pontos o que está em contradição com a doutrina da Igreja primitiva. Nós também renovamos os protestos antigos da Igreja Católica de Holanda contra os erros da Cúria romana, e contra seus ataques nos direitos de Igrejas nacionais. Nós recusamos aceitar os decretos do Concílio de Trento em assuntos de disciplina, e como para as decisões dogmáticas daquele Concilio nós aceitamos acatando somente os ensinamentos que estão em harmonia com o ensino da Igreja primitiva.
[editar] Eucaristia
Considera que a Santa Eucaristia sempre foi o verdadeiro ponto central de adoração católica, sendo por isso um direito para declarar o compromisso de uma fidelidade perfeita à doutrina católica antiga em relação ao sacramento do altar, acreditando que o homem recebe o corpo e sangue de Jesus Cristo sob as duas espécies de pão e vinho.
A celebração Eucarística na Igreja não é uma repetição ininterrupta nem uma renovação do sacrifício expiatório que o Jesus ofereceu uma vez para tudo na Cruz, mas é um sacrifício porque é a comemoração perpétua do sacrifício oferecida na Cruz, é o ato pelo qual nós representamos em terra e destinamos a nós o um oferecimento que o Jesus Cristo faz em Céu, de acordo com a Epístola para os hebreu 9:11-12, para a salvação de humanidade resgatada, se aparecendo para nós na presença de Deus (Heb. 9:24). O caráter da Eucaristia Santa que é assim compreendido é, ao mesmo tempo, um banquete sacrificatório por meio de qual o católico recebendo o Corpo e Sangue de nosso Salvador, entre em comunhão com um ao outro (Cor. 10:17).
Espera que teólogos católicos, mantendo a fé da Igreja não dividida, terão sucesso estabelecendo um acordo em perguntas que foram controvertidas às divisões que surgiram entre as Igrejas desde então. Nós exortamos os padres debaixo de nossa jurisdição ensinar, ambos orando e pela instrução do jovem, especialmente as verdades Cristãs essenciais professadas por todas as confissões Cristãs, evitar, discutir doutrinas controvertidas, qualquer violação de verdade ou caridade, e em palavra e ação fixar um exemplo aos membros.
Mantendo e professando a doutrina de Jesus Cristo fielmente, recusando admitir esses erros que pela falta cometida por homens na Igreja católica, colocando os abusos em assuntos eclesiásticos de lado, junto com as tendências mundanas da hierarquia, acreditamos nós que poderemos combater com eficácia os grandes males de nosso dia que é incredulidade e indiferença em assuntos de religião”.
Declarado em Utrecht a 24 de setembro de 1889
Assinado por:
- Heykamp
- Rinkel
- Diependaal
- Reinkens
- Herzog