Igreja da Memória
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A Igreja da Memória, foi começada a construir a 3 de Setembro de 1759, e fundada por D. José I, num gesto de gratidão por se ter salvo de uma tentativa de assassínio em 1758, no local.
O monarca regressava de um encontro secreto com uma dama da família Távora quando a carruagem foi atacada e uma bala o atingiu num braço. Pombal, cujo poder já era absoluto, aproveitou a desculpa para se livrar dos seus inimigos Távoras, acusando-os de conspiração. Em 1759, foram torturados e executados. As suas mortes são comemoradas por um pilar no Beco do Chão Salgado, junto da Rua de Belém.
O projecto deste templo coube ao italiano Giovanni Carlo Bibienna arquitecto e cenógrafo encarregue de diversas obras régias à altura.
A condução das obras, no entanto, esteve a cargo de Mateus Vicente de Oliveira, que substituiu o arquitecto italiano após a sua morte e que manteve as características essenciais do projecto por ele desenhado. Depois da morte do monarca, a construção da igreja perdeu certo sentido e foram muitas as demoras até que estivesse concluída.
Em estilo neo-clássico, a igreja é pequena, mas graciosa, sendo o interior em mármore e tendo no exterior uma bela cúpula.
Contudo seu pormenor mais significativo é o facto de servir de mausoléu ao Marquês de Pombal, que está aqui sepultado.