Júlio Marques de Vilhena
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Júlio Marques de Vilhena (Ferreira do Alentejo, 28 de Julho de 1845 — Lisboa, 27 de Dezembro de 1928), mais conhecido por Júlio de Vilhena, foi um jurista, intelectual, magistrado e político português que, entre outras funções, foi deputado, Ministro da Marinha e Ultramar e Ministro da Justiça e dos Negócios Eclesiásticos e Governador do Banco de Portugal (1895-1907). Era membro do Partido Regenerador, de que foi líder. Foi ainda Conselheiro de Estado e Par do Reino, sócio e presidente da Academia Real das Ciências de Lisboa, director do Jornal Económico, de O Universal e do Diário Popular, juiz vogal e presidente do Supremo Tribunal Administrativo e presidente da Liga Naval.
[editar] Biografia
Júlio de Vilhena nasceu em Ferreira do Alentejo a 28 de Julho de 1845, único filho de Francisco Marques de Barbuda e de Maria José de Vilhena.
Formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra no ano de 1871, apresentando como tese a obra intitulda A prova por documentos particulares segundo o Código Civil Português, publicada no ano seguinte. A 14 de Julho de 1872 doutorou-se com a dissertação intitulada Teses selectas de Direito.
Casou em 1872 com Maria da Piedade Leite Pereira Jardim, filha do visconde de Monte São, então lente de Filosofia na Universidade de Coimbra, tendo deste casamento resultado vários filhos.
Tendo-se dedicado a estudos literários e históricos, publica em 1873 uma obra intitulada As Raças Históricas da Península Ibérica e sua influência no Direito Português, a qual lhe granjeou amplo reconhecimento no meio intelectual português.
Faleceu em Lisboa, a 27 de Dezembro de 1928.
[editar] Ligações externas
- Galeria dos antigos Governadores do Banco de Portugal
- Júlio de Vilhena na página da Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo