Jornal da Globo
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Jornal da Globo é um telejornal noturno exibido pela Rede Globo nas noites de segunda-feira a sexta-feira, atualmente apresentado por William Waack e Christiane Pelajo, que substituíram Ana Paula Padrão. O programa sucede a Tela Quente na segunda-feira, A Diarista na terça-feira, os jogos de futebol na quarta-feira, o Linha Direta na quinta-feira e uma série na sexta-feira.
O jornal apresenta as últimas notícias do dia e as que aparecerão no dia seguinte. O fato é que esse jornal jamais tem horário certo para começar (motivo de chacota com o extinto Jô Soares Onze e Meia): entre 23:00 e 01:30 da manhã do dia seguinte. De 1994 a 1997, era exibido por volta das 1:30, 1:00, 0:45, antes da sessão Campeões de Bilheteria, de 1998 a 2001 chegou a ser exibido antes do Intercine,quando era diário e desde 2003 ele está depois do horário nobre. O programa também é exibido pelo canal por assinatura Globo News de segunda a sexta ás 03:05 da manhã.
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[editar] A estréia do Jornal da Globo
No dia 2 de abril de 1979, ano em que a Rede Globo comemorou o seu 14º aniversário, estreou o Jornal da Globo.
Um noticiário de fim de noite recheado de análises, grandes reportagens, séries e entrevistas de estúdio. As informações internacionais eram apresentadas diretamente de Londres e Nova Iorque pelos correspondentes da Rede Globo, e o tempo de duração do programa era sempre determinado pela principal entrevista do dia, com o mínimo de 30 minutos.
Fábio Perez era o editor-chefe e Sérgio Chapelin, o apresentador, mas o programa contava ainda com a participação de repórteres especiais, analistas, e entrevistadores.
[editar] 1982: Uma nova fase
Em agosto de 1982, o Jornal da Globo passou a ser apresentado de segunda a sexta, às 23h15min, e sofreu uma pequena mudança no formato. Um dos blocos do jornal passou a se dedicar à análise da notícia mais importante do dia. Pequenas entrevistas ao vivo complementavam material gravado sobre o assunto.
Renato Machado, Belisa Ribeiro e Luciana Villas Boas formavam o time fixo do telejornal. E Carlos Monforte também fazia parte da equipe como comentarista.
Em seus 30 minutos de duração - 25 nacionais e cinco de noticiário local - o Jornal da Globo falava de política, economia e cultura, no Brasil e no mundo, mas também começou a abrir espaço para o esporte.
[editar] Jô Soares E Chico Caruso: Reforço de Peso
No ano de 1983, o JG ganhou o reforço de dois especialistas em humor: Jô Soares e o cartunista Chico Caruso.
Jô Soares participava com comentários diários, e as charges de Chico iam ao ar uma vez por semana. Era o tempo necessário para a montagem de cada animação, naquela época em que os equipamentos não eram tão sofisticados. Cada charge exigia, além dos desenhos, a montagem em cartões e várias sequências de filmagens que captavam os movimentos isolados de cada desenho. Depois, de uma mesa de desenho saía a animação.
[editar] Apresentadores: Muitas mudanças
Em 1986, o Jornal da Globo passou a ser apresentado por Eliakim Araújo e Leila Cordeiro.
Em maio de 1989, Fátima Bernardes foi escolhida para apresentar o Jornal da Globo ao lado de Eliakim Araújo, substituindo Leila Cordeiro, que foi deslocada para a bancada do Jornal Hoje. Mas logo depois, em julho, Eliakim e Leila deixariam a emissora, e William Bonner, que apresentava o Fantástico e o SPTV, foi escalado para o Jornal da Globo, ao lado de Fátima.
Em 19 de abril de 1993, Lílian Witte Fibe voltaria à Globo, assumindo o posto de âncora do JG.
O telejornal manteve o nome, mas mudou o conceito. Lílian era também editora do jornal, tendo autonomia para decidir e fazer comentários sobre determinados assuntos, quando necessário.
Foi a primeira vez, também, que a Globo transmitiu um telejornal de São Paulo. Num novo estúdio, três câmeras, sendo que apenas uma fixa, se movimentavam sobre trilhos ou gruas, num recurso inédito do telejornalismo brasileiro. O cenário, projeto de Alexandre Arrabal, era baseado na alegoria do dinamismo da notícia. A intenção era dar a sensação de amplitude e movimento.
Quanto ao conteúdo, o JG passou a priorizar notícias de Brasília e a prestação de serviços na área econômica. Alexandre Garcia (política), Joelmir Beting (economia), Juca Kfouri (esporte) e Paulo Francis (Nova Iorque) passaram a atuar como colunistas fixos do JG.
De 1996 a 1997, Lílian apresentou o Jornal Nacional e Mônica Waldvogel assumiu seu posto como editora e âncora do Jornal da Globo. A estréia de Mônica foi no dia 1º de abril de 1996 e a jornalista - depois de 13 anos de uma bem sucedida carreira como repórter em Brasília - logo conquistou o público com a sua maneira peculiar de relatar os acontecimentos. Na época, o jornal ia ao ar às 0h30min.
No dia 10 de março de 1997, a jornalista Sandra Annenberg estreou no Jornal da Globo. Ela acumulava a função de editora executiva com a apresentação e contava com a colaboração de Alberto Villas na coordenação do jornal. Em 1998 Lilian voltou a comandar o JG.
Com a saída de Lílian Witte Fibe, em 2000, Carlos Tramontina assumiu interinamente a função de apresentador do Jornal da Globo. Após um período de negociações, a emissora anunciou o nome de Ana Paula Padrão para a vaga de titular na ancoragem do telejornal. Ana Paula assume a bancada do JG no dia 07 de agosto de 2000, onde ficou até maio de 2005.
[editar] A fase atual
Desde maior de 2005, o jornalista Erick Bretas é o editor-chefe do JG. O jornal passa a ter como comentaristas fixos Carlos Alberto Sardenberg e Arnaldo Jabor. Em 30 de maio de 2005, William Waack e Christiane Pelajo assumem a bancada do JG. Eles realizam um antigo projeto do jornalismo da TV Globo, que é o de contar com uma dupla de repórteres na bancada para dar mais dinamismo ao telejornal.