José Carlos Pace
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Registros na F1 |
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Nacionalidade | {{{Nacionalidade}}} |
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Nacionalidade | Brasileiro |
Anos | {{{Anos}}} |
Anos | 5 (1972 - 1977) |
Time(s) | {{{Times}}} |
Time(s) | 3 (March, Surtees, Brabham) |
GPs disputados | {{{Corridas}}} |
GPs disputados | 72 |
Campeonatos | {{{Campeonatos}}} |
Campeonatos | 0 |
Vitórias | {{{Vitorias}}} |
Vitórias | 1 |
Pódios | {{{Podios}}} |
Pódios | 6 |
Pole positions | 1 |
Voltas mais rápidas | {{{Voltas mais rapidas}}} |
Voltas mais rápidas | 5 |
Primeiro GP | {{{Primeira corrida}}} |
Primeiro GP | Grande Prêmio da África do Sul de 1972 |
Primeira vitória | {{{Primeira vitoria}}} |
Primeira vitória | Grande Prêmio do Brasil de 1975 |
Última vitória | {{{Ultima vitoria}}} |
Última vitória | Grande Prêmio do Brasil de 1975 |
Último GP | {{{Ultima corrida}}} |
Último GP | Grande Prêmio da África do Sul do Sul de 1977 |
José Carlos Pace ou Carlos Pace, o Moco, (São Paulo, 6 de outubro de 1944 — Mairiporã, 18 de março de 1977) foi um piloto brasileiro de Fórmula 1, vencedor do Grande Prêmio do Brasil de 1975.
[editar] Carreira
Estreou no automobilismo em 1963, disputando provas de Turismo pela equipe Willys.
Em 1970, já na Europa, disputou o Campeonato Inglês de Fórmula 3, sagrando-se campeão.
Em 1971 venceu o GP de Imola de Fórmula 2. Com esta vitória, conseguiu um convite para integrar a equipe de Protótipos da Ferrari na temporada de 1973, tendo como melhor resultado o segundo lugar nas 24 horas de Le Mans.
O ingresso na Fórmula 1 deu pela equipe Williams, que na época utilizava carros March. Pace pontuou duas vezes, terminando o campeonato em 16º lugar, com três pontos.
No ano seguinte, paralelamente ao Campeonato de Protótipos, disputou a Fórmula Um pela equipe Surtees. Terminou o campeonato em 11º lugar, com 7 pontos e foi escolhido o quarto melhor piloto do mundo pelo anuário Autocourse, perdendo para Jackie Stewart, Ronnie Peterson e Emerson Fittipaldi.
Em 1974, começou a temporada novamente na Surtees. Na metade da temporada, mudou de equipe, passando a disputar o campeonato pela Brabham, onde conseguiu o segundo lugar em Watkins Glen, nos Estados Unidos. Terminou o campeonato em 12º lugar, com 11 pontos.
Em 1975, disputando pela Brabham, Pace fez sua melhor temporada no automobilismo. Além da Fórmula 1, participou do Campeonato Brasileiro de Turismo e sagrou-se campeão do Grupo 1. Venceu também as 25 horas de Interlagos. Seu principal feito na temporada veio no segundo GP de 1975, no Brasil. Pace venceu a corrida, fazendo dobradinha com Emerson Fittipaldi. Terminou a temporada em 6º, com 24 pontos.
O campeonato de 76 não foi muito bom para Pace. Utilizando os motores Alfa Romeo, que eram pesados e gastavam muita gasolina, fez apenas 7 pontos, terminando em 14º lugar.
Em 1977, um segundo lugar no Grande Prêmio da Argentina foi o último pódio de José Carlos Pace. Participou de mais duas corridas, Brasil e África do Sul, sem pontuar.
[editar] Trágico final
No dia 18 de março de 1977, o avião em que viajava, um pequeno mono-motor, de propriedade do também piloto Marivaldo Fernandes bateu numa árvore na Serra da Cantareira, município de Mairiporã, após decolar do Campo de Marte no início de uma violenta tempestade, tendo Pace morte imediata. Em 1985, o Autódromo de Interlagos foi batizado "Autódromo José Carlos Pace" em homenagem ao Moco, como era conhecido no meio automobilístico.