Legião vermelha
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Foi um grupo terrorista português seguindo a ideiologia ligada ao anarco-sindicalismo, tendência defendida pela Confederação Geral do Trabalho (CGT). Pós 25 de Abril de 1974 Emídio Santana e Acácio Tomás de Aquino rejeitaram que a Legião fosse considerada como tal e foi conotada como bolchevista. De Dezembro de 1919 a Maio de 1925 varreram o País com uma onda bombista, de mortes a tiro e de violência, principalmente em Lisboa, contra autoridades e figuras em destaque no comércio, na indústria e nas profissões conservadoras. São responsáveis por mais de 200 atentados. Os seus elementos extremitas da Juventude Sindicalista integrando grupos anarquistas. Os seus objectivos era a aniquilação da sociedade burguesa.
O grupo foi criado causa dos conflitos sociais da parte do movimento operário que de 1917 a 1924 tinha grande força. Não tarda que os conflitos entre os operários com as autoridades e patrões começa a aumentar, assim como a força da Legião Vermelha.
Em 1920 começam as primeiras acções.
A 24 de Julho de 1924 evade-se do chefe da Legião Vermelha.
A 15 de Maio de 1925 o movimento leva a cabo o duplo atentado a tiro contra o comandante da polícia Francisco Joaquim Ferreira do Amaral. Acaba com o fracasso da tentativa e com a deportação e uma centena de terroista desta organização para África, um deles era Bela Kun, que afirma aos media que seria uma ausência curta porque brevemente reabriria o parlamento.
85 membros do movimento foi deportados para Timor em 1929.
Na manhã de 4 de Julho de 1937, cinco membros deste movimento terrorista tenta, com fracasso, a morte de Oliveira Salazar, quando este ia à missa de Domingo à Igreja de Nossa Senhora de Fátima. A bomba estava colocada um colector de esgotos por onde passava viatura de Oliveira Salazar. A partir deste momento Salazar abre guerra ao comunistas.