Leonid Brejnev
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Leonid Ílitch Brejnev (em russo: Леонид Ильич Брежнев) (19 de Dezembro de 1906 — 10 de Novembro de 1982) foi secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética de 1964 a 1982 e presidente da URSS entre 1977 e 1982, ano da sua morte.
Brejnev sucedeu a Nikita Khrushchov como Secretário-Geral do PCUS (Partido Comunista da União Soviética) em 1964. Na posse, Brejnev prometeu que continuaria as reformas internas e buscaria a aproximação com o Ocidente ("deténte"). De fato, Brejnev conseguiu diminuir as tensões com os Estados Unidos e negociar tratados para conter a corrida armamentista, tendo aumentado a influência internacional da URSS à Ásia e à África, nos anos 1960s e 1970s.
O novo governante teve que equilibrar a estagnação econômica com o crescimento das despesas militares para equiparar a URSS aos EUA. A produção de armamentos e a manutenção das tropas na União Soviética e nos países aliados são comumente considerados hoje como os responsáveis pelos grandes gastos do orçamento de então.
Durante os 18 anos que esteve à frente da Secretaria-geral do PCUS, pouco mudou na política interna do país e com relação a seus aliados e vizinhos do "Pacto de Varsóvia". Em 1968, na Checoslováquia, um governo reformista – a "Primavera de Praga" - liderada por Alexander Dubcek, foi afastado por uma intervenção dos demais países do Pacto de Varsóvia, à exceção da Romênia. Em 1979, tropas soviéticas intervieram no Afeganistão para apoiar o governo comunista local contra os rebeldes xiitas pró-Irã , os Mujaheddin, mas apesar da grande superioridade soviética em armamento e homens, a guerra se estagnou, prolongando-se até 1988, quando os soviéticos se retiraram militarmente, após negociações, já durante a liderança de Mihail Gorbatchov à frente do PCUS e de Andrei Gromiko como Presidente da URSS.
Precedido por Nikita Khrushchov |
líder da União Soviética |
Sucedido por Yuri Andropov |