Lobisomem
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- Nota: Se procura pelo personagem da Marvel Comics, consulte Lobisomem (Marvel Comics).
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O Lobisomem é um ser lendário, com origem em tradições européias, segundo as quais, um homem pode se transformar em lobo ou em algo semelhante a um lobo, em noites de lua cheia, só voltando à forma humana, novamente, quando o galo canta. Geralmente aparecem como personagens de jogos de RPG (jogo).
Tais lendas são muito antigas e encontram a sua raiz na mitologia grega.
Segundo a lenda, para matar um lobisomem é preciso acertá-lo com artefatos feitos de prata.
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[editar] Lenda brasileira
No Brasil existem muitas versões dessa lenda, variando de acordo com a região. Uma versão diz que a sétima criança em uma sequência de filhos do mesmo sexo tornar-se-á um lobisomem. Outra versão diz o mesmo de um menino nascido após uma sucessão de sete mulheres. Outra, ainda, diz que o sétimo filho homem de um sétimo filho homem se tornará a fera. Em algumas regiões, o Lobisomem se transforma à meia noite de sexta-feira, em uma encruzilhada. Como o nome diz, é metade lobo, metade homem. Depois de transformado, sai a noite procurando sangue, matando ferozmente tudo que se move. Antes do amanhecer, ele procura um cemitério para voltar a ser homem.
Em algumas localidades diz-se que eles têm preferência por bebês não batizados. O que faz com que as famílias batizem suas crianças o mais rápido possível. Já em outras diz-se que ele se transforma se espojando onde um jumento se espojou e dizendo algumas palavras do livro de São Cipriano e assim podendo sair transformado comendo porcarias até que quase se amanheça retornando ao local em que se transformou para voltar a ser homem novamente.
A lenda do lobisomem é muito conhecida no folclore brasileiro, e assim como em todo o mundo, os lobisomens são temidos por quem acredita em sua lenda.
[editar] Lenda Portuguesa
Em Portugal, mais concretamente no interior Beirão, existe uma versão algo peculiar que se desvia da tradicional lenda do lobisomem. É referido que uma pessoa que padeça desse mal ou estado de espírito, saí pela noite fora, tendo de percorrer sete castelos e voltar do sítio de onde saiu ainda antes do amanhecer. Diz-se que se transforma nos rastos dos animais que apanhar no seu caminho, ou somente no primeiro rasto que encontrar. Enquanto o lobisomem estava fora fazendo a sua jornada, a única maneira de o libertar desse mal era colocar a roupa da pessoa do avesso. Pensava-se que quando a pessoa a vestisse, o mal desapareceria, porque a sina era quebrada. Referia-se que existiam muitos lobisomens pela zona do Gavião ( Distrito de Portalegre, região Alentejo e subregião do Alto Alentejo), e quando se questionava ácerca da razão da existência de tal coisa, as respostas eram algo unãnimes: "As palavras dos batizados eram outras.." e mencionava-se as razões já ditas na lenda brasileira. Por vezes, quando as pessoas vinham de uma festa ou convívio, ou simplesmente vinha da horta, a pé ou de carroça, e estamos a falar á 30 ou 40 anos atrás (ou mais), não raras vezes era ouvido um som repetitivo, como um trovão costantemente a rombar,de longe e associava-se isso aos lobisomens.
Desde á alguns anos para cá que não se ouve falar de um caso desses, mas ainda perduram na memória as histórias que nos contavam em pequenos, como a do homem que conversava com os seus amigos no café, e deixa escapar: "Como me custa subir a serra da Ladeira de noite, com pés de porco...".
[editar] Ver também
[editar] Ligações externas
- Licantropia e Vampirismo
- Criptozzo Geral
- Livro-reportagem "Lobisomem Existe!", de Paiva Junior e Silvana Godoy (não-ficção, 208 págs.)