Lopo Homem
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Lopo Homem, foi um cartógrafo e cosmógrafo português, que viveu no século XVI.
Em 1517 o rei D. Manuel I de Portugal passou-lhe um alvará (revalidado em 1524 por D. João III de Portugal) que lhe dava o privilégio de fazer e emendar todas as agulhas dos navios. Em caso de ser outra pessoa a efectuar estas tarefas, teria de pagar, assim como o contratador, vinte cruzados ao cartógrafo.
Em 1524 participou na Junta Badajoz-Elvas. Sobre esta Junta existe na Torre do Tombo uma carta de Lopo Homem, aludindo à querela entre os reis de Portugal e Espanha sobre os direitos que cada um tinha a determinadas terras e navegações. Foi-lhe atribuído em 1531 um padrão de tença de 20 000 reis, aumentado com 5 000 em 1532. Esta renda foi vitalícia.
A obra mais antiga conhecida deste cartógrafo é um planisfério, descoberto em Londres em 1930. Em Florença existe um planisfério datado de 1554 e na Biblioteca Nacional de Lisboa há também uma carta marítima (que antes de 1910 se encontrava no Paço das Necessidades, tendo pertencido ao rei D. Carlos I de Portugal), atribuída a este cartógrafo por Armando Cortesão. Este estudioso tem na sua obra Cartografia e cartógrafos portugueses dos séculos XV e XVI uma extensa parte dedicada a Lopo Homem.
[editar] Ver Também
[editar] Obras
- Planisfério - (1519) (encontra-se actualmente em Londres)
- Planisfério - (1554) (encontra-se actualmente em Florença)
- Carta Marítima - (encontra-se na Biblioteca Nacional de Portugal)