Mário Barreiros
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Nasceu no Porto em 1961. Estudou bateria e guitarra como autodidacta. Com oito anos de idade integrou o grupo Mini - Pop, formado pelo seu pai e em que tocava com os seus irmãos.
Chegaram a gravar vários discos e foram uma das revelações do Festival de Vilar de Mouros de 1971.
Tentam a internacionalização em Espanha, mudando o nome para "Tanga".
Frequentou depois o conservatório de Música do Porto.
Existiu pouco tempo entre o fim dos Mini Pop e o início dos Jafumega. Sentiam muita necessidade de fazerem música original, depois daqueles anos a tocar versões e a trabalhar nesse sentido.
Conheceram pessoas como o António Pinho Vargas e o José Nogueira e participaram nas 'jams' da Cooperativa Árvore. Eram sessões onde apareciam muitos músicos do Porto, o Vítor Rua, o Jorge Lima Barreto, o Rui Reininho... Passado pouco tempo organizam um grupo, os Jafúmega, com o baterista dos Psico e com o António Pinho Vargas e o José Nogueira que tocavam nos Abralas [grupo de jazz-rock instrumental]. Foi uma simbiose entre três grupos que deu origem aos Jafúmega.
Em 1979 o Quarteto de António Pinho Vargas era foramdo por António Pinho Vargas ao piano, José Nogueira no saxofone, e os irmãos Mário Barreiros e Pedro Barreiros, respectivamente na bateria e contrabaixo.
O disco de estreia dos Jafumega foi editado em 1980 mas o grupo só obteve sucesso público com o lançamento de "Ribeira".
As suas primeiras actuações ao vivo como baterista de Jazz aconteceram em Lisboa no Hot Clube e em 1981-82 surgiu integrado no Quarteto de Rão Kyao juntamente com António Pinho Vargas e José Eduardo.
Em 1982 os Jafumega lançaram o álbum homónimo e tocaram em Vilar de Mouros. Em 1983 editaram o álbum "Recados" mas que não é tão bem recebido e o grupo faz uma paragem.
Em 1985, Mário Barreiros e a família foram alguns dos dinamizadores da abertura da Escola de Jazz do Porto.
Foi um dos fundadores do Sexteto de Mário Barreiros e guitarrista de Rui Veloso & os Optimistas aquando da apresentação ao vivo do álbum "Mingos & Os Samurais".
Voltou ao protagonismo quando assumiu a direcção musical do grupo de Pedro Abrunhosa, para quem produziu os seus dois primeiros álbuns. Posteriormente produziu discos de Clã, Ornatos Violetas e Silence 4, entre outros. Produziu também o disco "Tejo Beat" com Mário Caldato.
Com a abertura dos Estúdios MB de Canelas, Gaia, começou a produzir alguns dos trabalhos gravados nesse estúdio.
Nos anos mais recentes produziu discos de Jorge Palma, Blind Zero, DA Weasel, entre outros.
Fez parte do Quinteto de Maria João, Quarteto de António Pinho Vargas, Sexteto de Jazz de Lisboa, Quarteto de Mário Laginha, Cool Jazz Orchestra (de Pedro Abrunhosa) e tocou entre outros, com Andy Sheppard, David Liebman, Frank Lacy, John Stubblefield, David Schnitter, Al Grey, Perico Sambeat e Wayne Shorter.
Mário Barreiros estudou com os bateristas Billy Hart, Paul Motian, Joe Hunt e Kenny Washington.