Mário Vieira de Carvalho
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Remova este aviso somente depois de todo o texto estar wikificado.
Sinta-se livre para editá-la para que esta possa atingir um nível de qualidade superior.
Mário António Pinto Vieira de Carvalho (n. Coimbra, 7 de Outubro 1943). Musicólogo. Professor Catedrático de Sociologia da Música na Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, onde exerceu as funções de presidente do Conselho Científico da Faculdade e Vice-Reitor. Fundador e Director do Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical (CESEM), unidade de investigação financiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Membro, entre outros organismos, do Research Committee 51 – Sociocybernetics da Associação Internacional de Sociologia, da direcção da Europäische Musiktheaterakademie (Academia Europeia do Teatro Lírico Viena), do Conselho Cultural da Fundação Eça de Queirós e do PEN Clube Português. Consultor científico da revista 'Theory, Culture & Society'. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, do DAAD e da Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Como assistente de Joachim Herz colaborou na dramaturgia e encenação da ópera Wozzeck de Alban Berg (Dresden, 1984). Regeu cursos de Sociologia da Música nas universidades Humboldt de Berlim (2000), Innsbruck (2001), S. Paulo (2002) e Minho (2004). Licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa (1968) e Doutor em Ciências Musicais pela Universidade Humboldt de Berlim (1985), exerceu intensa actividade como crítico musical entre 1967 e meados dos anos 90. Em 1986, recebeu a Medalha Liszt, atribuída pela República da Hungria. Em 14 de Março de 2005 tomou posse como Secretário de Estado da Cultura do XVII Governo Constitucional. É autor de perto de um milhar de textos de crítica musical publicados na imprensa e de cerca de 100 publicações científicas sobre história, estética e sociologia da música.
Livros publicados:
•'Para um dossier Gulbenkian', Lisboa: Estampa, 1974;
•'A música e a luta ideológica', Lisboa: Estampa, 1976;
•'Estes sons, esta linguagem', Lisboa: Estampa, 1978;
•'O essencial sobre Fernando Lopes-Graça', Lisboa, IN-CM, 1989;
•Pensar é morrer' ou o Teatro de São Carlos na mudança de sistemas sociocomunicativos', Lisboa: IN-CM, 1993;
•'Razão e sentimento na comunicação musical — Estudos sobre a Dialéctica do Iluminismo', Lisboa: Relógio d’Agua, 1999;
•'Eça de Queirós e Offenbach — A ácida gargalhada de Mefistófeles', Lisboa: Colibri, 1999;
•'Denken ist Sterben: Sozialgeschichte des Opernhauses Lissabon', Kassel / Basileia / Londres, etc.: Bärenreiter, 1999;
•Por lo imposible andamos': A ópera como teatro de Gil Vicente a Stockhausen', Porto: Âmbar, 2005;
•'Pensar a música, mudar o mundo: Fernando Lopes-Graça', Porto: Campo das Letras, 2006;
•'A tragédia da escuta — Luigi Nono e a música do século XX', Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2007 (a publicar);
•Em co-autoria com Fernando Gil: 'A 4 mãos – Schumann, Eichendorff e outras notas', Lisboa: IN-CM, 2005;
•Em co-coordenação com José Machado Pais e Joaquim Pais de Brito: 'Sonoridades Luso-Afro-Brasileiras', Lisboa: ICS, 2004;
Contributos mais recentes em obras colectivas:
•"A partitura como espírito sedimentado: Em torno da teoria da interpretação musical de Adorno", in: 'Theoria Aesthetica' (ed. Rodrigo Duarte), Porto Alegre (Brasil): Escritos Editora, 2005: 203-224;
•"Série, alea e autopoiesis", in: 'O Pensamento de Niklas Luhmann' (ed. José Manuel Santos), Covilhã: Universidade da Beira Interior / TA Pragmata, 2005: 165-184;
•"Belcanto-Kultur und Aufklärung: Blick auf eine widersprüchliche Beziehung im Lichte der Opernrezeption", in: 'Soziale Horizonte von Musik – Ein kommentiertes Lesebuch zur Musiksoziologie' (eds. Christian Kaden / Karsten Mackensen), Kassel / Basileia / Londres, etc.: Bärenreiter, 2006: 35-55.