Mão Santa
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Francisco de Assis de Morais Sousa, mais conhecido por Mão Santa, (Parnaíba, 13 de outubro de 1942) é um político brasileiro. Formado em Medicina pela Universidade Federal do Ceará, onde ganhou a alcunha de "Mão Santa" em razão de suas atividades profissionais, mais especificamente devido a gratidão de um popular que se disse curado de sua enfermidade graças "a esse doutor das mãos santas".
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[editar] Biografia
Médico formado pela Universidade Federal do Ceará com especialização em Cirurgia Geral pelo Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro, iniciou sua vida política pelo MDB, entretanto foi pela ARENA que conquistou seu primeiro mandato político ao ser eleito deputado estadual em 1978. Extinto o bipartidarismo ele ingressou no PDS partido pelo qual perdeu a eleição para Prefeito de Parnaíba em 1982 e pelo qual foi eleito primeiro suplente de deputado federal em 1986 renunciando a essa condição quando foi eleito Prefeito de Parnaíba em 1988.
[editar] Governador
Encerrado o seu mandato iniciou conversações para sair candidato a vice-governador na chapa da aliança situacionista, mas como não recebeu o apoio de seu partido o PPR (sucessor do antigo PDS) ingressou no PMDB e saiu candidato a governador do Piauí em 1994 pela coligação Resistência Popular. O início de sua campanha foi marcado por índices modestos nas pesquisas eleitorais sendo que o mesmo contava com o apoio de apenas três dos então cento e quarenta e oito prefeitos do estado, mas apesar disso venceu a disputa contra o candidato Átila Lira, da coligação Vontade do Povo, em segundo turno. Entretanto a disputa mais renhida travada por Mão Santa viria em 1998 quando foi reeleito governador do Piauí em segundo turno pela coligação O Piauí em Boas Mãos derrotando os partidários da coligação Avança Piauí liderada pelo senador Hugo Napoleão (PFL). Seu período como chefe do executivo piauiense foi marcado por frases de efeito e ações consideradas de cunho populista por seus críticos.
[editar] Cassação
Mesmo vitorioso, Mão Santa enfrentou um processo na Justiça Eleitoral por abuso do poder econômico durante a campanha impetrada por seu adversário. Após as devidas discussões judiciais o Tribunal Superior Eleitoral cassou seu mandato em 6 de novembro de 2001 dando lugar a Hugo Napoleão empossado em 19 de novembro daquele ano, após breve investida no cargo, do deputado Kléber Eulálio presidente da Assembléia Legislativa.
[editar] O Retorno
Apesar de sua cassação foi eleito senador em 2002 tendo como suplentes a professora Adalgisa Morais Sousa (PMDB) e o médico Severo Eulálio Filho (PMDB). Em 2006 venceu a convenção estadual do PMDB e foi candidato ao governo do estado por uma coligação de nome idêntico àquela que lhe proporcionou a vitória em 1994, apesar de importante parcela de seu partido ter se posicionado a favor da reeleição do governador Wellington Dias, que venceu a contenda já em primeiro turno.
[editar] Família
Em quase sete anos à frente do Governo do Piauí nomeou diversos de seus familiares para cargos no primeiro escalão: sua esposa, Adalgisa Morais Sousa, foi presidente do Serviço Social do Estado e após sua saída do governo foi eleita sua primeira suplente no Senado Federal e candidata a prefeita de Teresina em 2004 quando foi derrotada em segundo turno pelo médico Sílvio Mendes de Oliveira Filho; seu filho, Francisco de Assis de Morais Sousa Júnior, (conhecido pelo epíteto de "Júnior Mão Santa") foi chefe da Casa Civil e candidato derrotado a prefeito de Parnaíba em 2004, e outro que ocupou uma posição de destaque em seu governo foi seu irmão, Paulo de Tarso de Morais Sousa, nomeado Secretário de Fazenda. Outro de seus irmãos, Antônio José de Morais Sousa, foi seu secretário de Indústria e Comércio sendo eleito deputado estadual pelo PDS em 1982 e pelo PFL em 1986, 1990 e 1994 e pelo PMDB em 1998, sendo eleito deputado federal por esta última legenda em 2002. Seu sobrinho, Antônio José de Morais Sousa Filho iniciou sua trajetória política pelo PFL ao ser eleito vereador de Parnaíba em 1992 e prefeito da referida cidade em 1996. Em 2002 foi eleito deputado estadual pelo PSDB sendo reeleito em 2006 pelo PMDB.
Precedido por Guilherme Cavalcante de Melo |
Governador do Piauí 1995 - 2001 |
Sucedido por Kléber Eulálio |