Mani
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Mani ou Manes (aproximadamente 210-276 d.c.), personalidade quase desconhecida, foi o profeta, pintor e médico nascido na Mesopotâmia, fundador da doutrina filosófica e religiosa actualmente conhecida como maniqueísmo, inspirado pelo espírito a que chamava gémeo. Apesar da forma menos prestigiosa com que o seu nome foi gravado na história (actualmente o substantivo "maniqueísmo" e o adjectivo "maniqueísta" são entendidos de forma depreciativa, este culto religioso foi apelidado de herege, os seus fiéis foram perseguidos levando à extinção desta fé), a pregação de Mani iniciou o diálogo ecuménico e pretendia reunir todas as grandes religiões da antiguidade (cristianismo, budismo, paganismo, zoroastrismo...) em torno da ideia do binómio luz e trevas que habita cada ser vivo.
Devido ao teor da sua mensagem, que pretendia a extinção das castas, das raças e dos privilégios das classes dominantes (nomeadamente, a dos magi), Mani, depois de gozar da proteção dos reis Sapor e Hormisdas, foi odiosamente feito prisioneiro e entregue à morte, pelo mago Kirdir e pelo rei Vahram. Foi crucificado e teve seu corpo esfolado, por motivos desconhecidos.
A sua vida, que passa por grandes viagens pelos territórios da Arménia, Índia e territórios do antigo Império Romano, desenrolou-se majoritariamente Ctesifonte, terminando na cidade de Beth-Lapat.
[editar] Livros
- Jardins de Luz (2003), (fr: Les jardins de lumière, 1991; en: Gardens of light, 1997), de Amin Maalouf, Mediasat ISBN 84-9789-005-1