Manoel de Barros
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Manoel Wenceslau Leite de Barros (Cuiabá, 1916) é um poeta brasileiro.
Mudou-se para Corumbá, onde se fixou de tal forma que chegou a ser considerado corumbaense. Atualmente mora em Campo Grande. É advogado, fazendeiro e poeta. Escreveu seu primeiro poema aos dezenove anos, mas sua revelação poética ocorreu aos 13 anos de idade quando ainda estudava no Colégio São José dos Irmãos Maristas, Rio de Janeiro. Autor de várias obras pelas quais recebeu prêmios como o “Prêmio Orlando Dantas” em 1960, conferido pela Academia Brasileira de Letras ao livro “Compêndio para Uso dos Pássaros”. Em 1969 recebeu o Prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal pela obra “Gramática Expositiva do Chão” e, em 1997 o livro “Sobre Nada” recebeu um prêmio de âmbito nacional.
Índice |
[editar] Contatos e influências
Influência da poesia de Oswald de Andrade, Rimbaud e de toda a obra do Padre Antonio Vieira, Borges, Guimarães Rosa, Quevedo e Strindberg
[editar] Atividades literárias e culturais
1937 - Publicação de Poemas Concebidos Sem Pecado, primeiro livro de poesia
1993 - Campo Grande MS - Redação de "um livro de inexplicáveis prosas". Título provável: No Sertão, No Pantanal: Conversamentos com J. Guimarães Rosa
1999 - São Paulo SP - Publicação do livro infanto-juvenil Exercícios de Ser Criança (Ed. Salamandra)
[editar] Atividades sociopolíticas
1935/1937 - Rio de Janeiro RJ - Membro da Juventude Comunista
[editar] Homenagens, títulos e prêmios
1940 - Rio de Janeiro RJ - Prêmio Orlando Dantas concedido pela Academia Brasileira de Letras
1969 - Brasília DF - Prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal
1990 - São Paulo SP - Grande Prêmio da Crítica/Literatura, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte; Prêmio Jabuti de Poesia, pelo livro O Guardador de Águas, concedido pela Câmara Brasileira do Livro
1997 - Prêmio Nestlé de Literatura/Poesia/Autor Consagrado, pelo Livro sobre Nada
[editar] Versões Adaptações
1989c. - Filme O Inviável Anonimato do Caramujo Flor, de Joel Pizzini, sobre o poeta
[editar] Manoel de Barros e a Geração de 45
Cronologicamente, Manoel de Barros pertence à Literatura Moderna de 45. O poeta foi moderno no que se refere, principalmente, ao trato com a linguagem. Avesso à repetição de formas e ao uso de expressões surradas, ao lugar comum e ao chavão, Manoel tornou-se o mutilador da realidade e pesquisador de expressões e significados verbais.
Sua Temática regionalista indo além do valor documental para fixar-se no mundo mágico das coisas banais retiradas do cotidiano inventa a natureza através de sua linguagem e transfigura o mundo que o cerca.
Manoel tematiza no Pantanal todo o mundo e através dele trata da dor humana. O pantanal é universalizado e torna-se o mundo de todoas os homens. A natureza é sua maior inspiração, o Pantanal é o de sua poesia.
[editar] Obras
- 1937 — Poemas concebidos sem pecado
- 1942 — Face imóvel
- 1956 — Poesias
- 1960 — Compêndio para uso dos pássaros
- 1966 — Gramática expositiva do chão
- 1974 — Matéria de poesia
- 1982 — Arranjos para assobio
- 1985 — Livro de pré-coisas (Ilustração da capa: Martha Barros)
- 1989 — O guardador das águas
- 1990 — Poesia quase toda
- 1991 — Concerto a céu aberto para solos de aves
- 1993 — O livro das ignorãças
- 1996 — Livro sobre nada (Ilustrações de Wega Nery)
- 1998 — Retrato do artista quando coisa (Ilustrações de Millôr Fernandes)
- 1999 — Exercícios de ser criança
- 1999 - Para encontrar azul eu uso pássaros: O Pantanal por Manoel de Barros
- 2000 — Ensaios fotográficos
- 2001 — O fazedor de amanhecer
- 2001 — Poeminhas pescados numa fala de João
- 2001 — Tratado geral das grandezas do ínfimo (Ilustrações de Martha Barros)
- 2003 — Memórias inventadas - A infância (Ilustrações de Martha Barros)
- 2003 — Cantigas para um passarinho à toa
- 2004 — Poemas rupestres (Ilustrações de Martha Barros)
- 2006 - Memórias inventadas: a sugunda infância