Manuel Monteiro (fadista)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Manuel Monteiro (15 de maio de 1909, Cimbres - 26 de novembro de 1990, Rio de Janeiro) é um fadista português, mais conhecido no Brasil que em Portugal.
Emigrou para o Brasil em 1923. O regresso de seu pai a Portugal, dois anos mais tarde, leva-o a empregar-se no comércio.
Iniciou a carreira em 1933, apresentando-se no Programa Luso-Brasileiro, da Rádio Educadora do Brasil, numa época em que as rádios tinham programação de música portuguesa, com o fim de atender à procura desta por parte dos imigrantes portugueses.
Também neste ano estreou em disco, os fados O teu olhar e O último fado, compostos por Carlos Campos. A seguir, gravou a canção Chora a cantar e Marcha das rosas.
Acompanhado de Moreira da Silva, esteve em Lisboa, Porto e Coimbra, no ano de 1939. Ainda nesse ano, gravou Casinha modesta, Cartão postal, Todo mundo assim cantou e Amores de estudante.
Tem uma vasta obra editada em disco, muito dificil de encontrar nos dias de hoje, de onde se destacam:
- Uma porta, uma janela (referência directa à sua casa de nascimento em Armamar);
- Rosas de Portugal;
- Lencinho de lágrimas;
- Meu barquinho (1959);
- Prémio da vitória
- Marinheiro;
- Casinha modesta (1939);
- Cartão postal (1939);
- Todo mundo assim cantou (1939);
- Amores de estudante (1939);
- Santa cruz (1933);
- Minha mãezinha;
- Carta à minha mãezinha (1933);
- Duas pátrias;
- O teu olhar (1933);
- O último fado;
- Marcha das rosas (1933);
- Rosas divinais (1933);
- O canto do ceguinho (1933);
- A morte da ceguinha (1933);
- Heroísmo de bombeiro (1933);
- Meu Portugal (1933);
- Corações de Portugal (1934);
- Maria morena (1955).