Maria de Guise
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Maria de Guise | ||
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Rainha da Escócia | ||
Reinado | 12 de junho de 1538 — 14 de dezembro de 1542 | |
Coroação | 22 de fevereiro de 1540 | |
Nascimento | 22 de novembro de 1515 | |
Bar-le-Duc, Lorena, França | ||
Morte | 10 de junho de 1560 | |
Edimburgo, Midlothian, Escócia | ||
Sepultamento | Rheims, Champagne, França | |
Consorte | Jaime V | |
Filhos | com Jaime V Jaime Artur Roberto Maria I com Luís II de Orleães Francisco Luís |
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Casa Real | Guise | |
Pai | Cláudio I da Lorena, duque de Guise | |
Mãe | Antonieta de Bourbon |
Maria de Guise ou Maria de Guise-Lorena ou ainda Maria de Lorena foi Rainha da Escócia.
Casou-se na igreja de Santo André em Edimburgo em 1538 com o rei Jaime V da Escócia. Jaime V nascera na França em 1515 e morreu em 1560 de hidropsia, no castelo de Edimburgo estando sepultada em Reims. Era filha de Cláudio de Lorena, famoso militar, primeiro Duque de Guise, e de Antonieta de Bourbon, filha de Francisco, Conde de Vendôme, e de Maria de Luxemburgo.
Era viúva desde 1537 de Luís de Orleans, Duque de Longueville. Tinha irmãos importantes, Francisco, que morreu assassinado em 1563 e foi duque de Guise, casado em 1548 com Ana d´Este; Carlos, (1525 - 1574), arcebispo de Reims em 1538, Cardeal de Guise em 1547 e em 1550 Cardeal de Lorena; Cláudio, Marquês de Mayenne e duque de Aumale, casado com Luísa de Brézé, filha de Diana de Poitiers com o senescal Luís de Brézé.
Ao escolhê-la como esposa, o rei da Escócia declarava sua aliança com a França. O casamento enfureceu o rei da Inglaterra Henrique VIII, que havia incluído a francesa em sua lista de eventuais noivas. Conta-se que declarava que era grande e como tal precisava de uma muher grande - e que Maria, ouvindo o comentário, teria replicado que sua estatura era alta mas seu pescoço estreito...
Teve do rei da Escócia dois filhos mortos na infância e depois Maria Stuart, que se tornou Rainha. Assim, foi Rainha consorte em 1538-1542 e regente de 1554 a 1560.
Seu irmão Carlos, mestre de intrigas, ambicioso como todos os membros da família Guise, todo poderosos sob Henrique II e sob Francisco II negociou em 1558-1559 negociou o Tratado de Cateau-Cambresis, perseguiu os protestantes, provocando as crises das guerras de religião. Morto Francisco II, cuja esposa havia sido Maria Stuart, sua sobrinha, continuou como lider do partido católico, e no concilio de Trento em 1562 começou defendendo a igreja galicana. Depois do assassinato do irmão, em 1563, se aproximou de Roma; voltando a França, lutou em vão pela promulgação dos decretos do concilio. Sua arrogância irritava Catarina de Médicis que o exilou em 1570.
Enviuvando, Maria de Guise lutou pelo poder contra James Hamilton, 3º conde ou Earl E of Arran (c. 1517-1575), regente de sua filha. Entre 1554 e a data de sua morte ela foi Regente, e o período ficou marcado pelas rebeliões protestantes contra a influência católica, francesa, na corte escocesa.
A morte do Rei Jaime V dera a Henrique VIII uma oportunidade que há muito ansiava. Maria, a herdeira menina, rainha da Escócia, tinha como parente mais próximo o rei da Inglaterra, seu tio-avô, pois era irmão de sua avó Margarida Tudor. Ele próprio tinha um filho em idade de casar, e a pequena Rainha foi comprometida então com o Príncipe de Gales. Repetia-se, quase idênticamente, a situação ocorrida na morte do rei da Escócia Alexandre III. A reação escocesa foi imediata: o Parlamento denunciou o tratado com a Inglaterra (tratados de Greenwich). Henrique enviou tropas contra a Escócia com instruções para matar, queimar, pilhar. A agressão só serviu para aproximar mais ainda a Escócia da França. Em 1548 Maria de Guise obteve o noivado da filha com o Delfim, filho de Francisco I. Conseguiu a renúncia de Arran e o substituiu como regente, em 1554. Começou a perseguir os protestantes em 1559, que se rebelaram; intervieram França e Inglaterra, e a luta só terminou quando da morte de Maria.
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Rainha Consorte da Escócia 12 de junho de 1538 — 14 de dezembro de 1542 |
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