Marquês de Ávila
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Marquês de Ávila (ou, segundo a grafia da época, Marquês d'Ávila), foi um título nobiliárquico criado por D. Luís I por decreto de 24 de Maio de 1870 e confirmado por carta de 31 de Maio do mesmo ano, em favor de António José de Ávila, destacado político português. O título vinha substituir o de Conde de Ávila, que lhe fora atribuído pelo mesmo monarca por decreto de 13 de Fevereiro de 1864 e confirmado por carta de 15 de Fevereiro do mesmo ano.
António José de Ávila viria ainda a receber, em sua vida (não extensível aos herdeiros), o título de Duque de Ávila e Bolama (através de decreto de D. Luís de 14 de Maio de 1878), por ter conseguido, através da mediação do presidente norte-americano Ulysses S. Grant, garantir a soberania portuguesa sobre a ilha de Bolama, na Guiné-Bissau, também disputada pelo Reino Unido. Foi o único dos vinte e nove títulos de duque criados em Portugal atribuído a um nobre sem qualquer vínculo de sangue à casa real portuguesa.
Índice |
[editar] Condes de Ávila
- António José de Ávila (08.03.1806 — 03.05.1881), depois 1.º Marquês de Ávila e 1.º Duque de Ávila e Bolama
- António José de Ávila (07.11.1842 — 13.08.1917), depois 2.º Marquês de Ávila
- Manuel de Carvalho de Ávila (06.06.1886 — 13.02.1979)
[editar] Marqueses de Ávila
- António José de Ávila (08.03.1806 — 03.05.1881), antes 1.º Conde de Ávila e depois 1.º Duque de Ávila e Bolama
- António José de Ávila (07.11.1842 — 13.08.1917), antes 2.º Conde de Ávila
[editar] Duque de Ávila e Bolama
- António José de Ávila (08.03.1806 — 03.05.1881), antes 1.º Conde de Ávila e 1.º Marquês de Ávila
[editar] Referências
- Redacção Quidnovi, com coordenação de José Hermano Saraiva, História de Portugal, Dicionário de Personalidades, Volume XI, Ed. QN-Edição e Conteúdos,S.A., 2004
