Menorá
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A Menorá (do hebraico מנורה - menorah - "lâmpada, candelabro") era um objeto constituído de ouro batido, maciço e puro. Foi feito por Moisés para ser colocado dentro do Santo Lugar - átrio intermediário entre o Átrio Exterior do Santuário e o Santo dos Santos - juntamente com o Altar de Incenso e a Mesa dos Pães da Proposição.
Este objeto existia tanto no Tabernáculo quanto no Primeiro e, posteriormente, no Segundo Templo. Só no ano 69 d.C., com a invasão romana a Jerusalém e a destruição do Templo, que a Menorá foi levada pelos invasores para Roma, - fato este retratado em forma de relevo no Arco de Tito. Alguns pesquisadores argumentam que este objeto sagrado de Roma teria sido levado para os porões do Vaticano, estando hoje sob a posse da Igreja Católica Romana, mas ainda não se provou nada a respeito.
Atualmente, a Menorá constituiu-se num dos principais e mais difundidos símbolos do Judaísmo e do Estado de Israel, sendo, por exemplo, um dos símbolos oficiais do Estado judeu, juntamente com a Estrela de Davi. Existe também a Chanukiá (חנוכיה - chanukiah), um candelabro adaptado com nove braços, diferentemente da Menorá, que tem sete braços). Ela foi "criada" afim de ser um símbolo da Festa de Chanucá - chamada também de Festa das Luzes. Nesta celebração, os judeus de todo o mundo comemoram a libertação do Templo de Jerusalém do domínio dos Gregos no século II a.C. sob a liderança dos Macabeus e do milagre do azeite que havia numa botija - que duraria um dia só - no qual queimou no candelabro do Templo por oito dias. Este é o motivo dos nove braços da Chanukiá, sendo o braço do meio mais proeminente, denominado Shamash (servente), pois a vela que é colocada neste braço é usada para acender as velas que são colocadas nos outros oito braços.