Movimento de Libertação Popular
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O Movimento de Libertação Popular (Molipo) é uma ação guerrilheira no Brasil, que surgiu em 1971, a partir de uma dissidência da ALN, numa articulação do Serviço Secreto Cubano.
Após a morte de Carlos Marighella, em 4 de novembro de 1969, a direção da ALN passou a ser exercida por Joaquim Câmara Ferreira, o "Toledo". A recusa por parte da nova direção em aceitar as interferências do Serviço Secreto Cubano (a quem a ALN culpava por algumas ações fracassadas) fez com que os cubanos apoiassem a formação de um novo grupo, o Molipo, com dissidentes da ALN, que foram à Cuba receber treinamento. Os dissidentes que fizeram parte do Molipo ficaram conhecidos como Terceiro Exército da ALN, ou Grupo da Ilha, ou Grupo dos 28.
As ações do Molipo concentraram-se em São Paulo e Rio de Janeiro, embora o grupo também agisse em outras regiões, como na Bahia e em Goiás.
Durante a década de 1970, o Molipo foi praticamente dizimado e vários de seus integrantes foram assassinados, a maioria em confrontos com a polícia. Apenas 3 pessoas que faziam parte do Molipo sobreviveram, entre elas José Dirceu.