Octavio Ianni
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Octavio Ianni (Itu, 1926 — São Paulo, 4 de abril de 2004) foi um sociólogo brasileiro.
[editar] Biografia
Graduado na antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP, situada na rua Maria Antônia, em Ciências Sociais onde fez também o mestrado e doutorado, foi um dos fundadores do Cebrap. Aposentado compulsoriamente, teve seus direitos políticos cassados pelo AI-5 em 1969. Somente voltou a lecionar no Brasil em 1977 na Pontifícia Universidade Católica e na UNICAMP. Exerceu sua profissão também no México, Estados Unidos, Espanha e Itália.
Faleceu de cancêr em São Paulo aos 77 anos no dia 04 de Abril de 2004.
[editar] Legado intelectual
Em suas pesquisas especializou-se na análise do populismo e do imperialismo.
Fez parte da chamada Escola Paulista de Sociologia, cuja principal referência é Florestan Fernandes.
Na década de 90, sua pesquisa se focou mais na crítica à nova ordem global. Foi um dos sociólogos mais influentes do Brasil.
[editar] Obras
- Cor e mobilidade social em Florianópolis, 1960 (em colaboração)
- Homem e sociedade, 1961
- Metamorfoses do escravo, 1962
- Industrialização e desenvolvimento social no Brasil, 1963
- Política e revolução social no Brasil, 1965
- Estado e capitalismo no Brasil, 1965
- O colapso do populismo no Brasil, 1968
- A formação do Estado populista na América Latina, 1975
- Imperialismo e cultura, 1976
- Escravidão e racismo, 1978
- A ditadura do grande capital, 1981
- Revolução e cultura, 1983
- Classe e nação, 1986
- Dialética e capitalismo, 1987
- Ensaios de sociologia da cultura, 1991
- A sociedade global, 1992