Olímpia do Épiro
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Olímpia do Épiro, mãe de Alexandre III da Macedónia, nasceu em 376 e morreu em 316 a.C., era órfã de pai e mãe e casou-se muito jovem com Filipe II da Macedónia (360 a.C.).
Segundo Plutarco, Olímpia era arrogante, de índole ciumenta e vingativa, fomentava intrigas entre Alexandre e Filipe.
Desde o nascimento de Alexandre em 356 a.C., a relação com Filipe não era muito boa. Existia a desconfiança quanto à fidelidade de Olímpia. Alguns historiadores relatam que Alexandre poderia ser filho de Netanebo, rei do Egito que se refugiara na corte macedônia após sua expulsão.
Olímpia dizia a quem quisesse ouvir que Alexandre era filho de Zeus, rei dos deuses, fazendo com que o povo o reverenciasse como um legítimo deus.
Olímpia criou Alexandre com tamanha devoção e posse que alguns historiadores modernos vêem um princípio de relação incestuosa entre eles. Há inclusive suspeitas de relações sexuais nos estudos mais profundos.
Olímpia foi repudiada por Filipe, que se casou com a jovem Cleópatra. Após a morte de Filipe, por vingança, ela matou os filhos desta união, Caranus e a pequena Europa, forçando depois disso, Cleópatra a se enforcar.
Recaem sobre Olímpia as maiores suspeitas de envolvimento no assassinato de Filipe II, em 336 a.C., ela teria concretizado sua vingança pessoal e ainda veria o filho assumir o trono.