Orcrist
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Orcrist era uma espada do mundo imaginário de J. R. R. Tolkien, a Terra Média. Era a espada do Anão Thorin Escudo-de-Carvalho, e parte da sua história era relatada em O Hobbit, um livro de Tolkien. Em Sindarin Orcrist significa "Rachadora dos Gnomos", (Gnomo era um sinónimo de Orc usado muito em O Hobbit), mas os gnomos chamavam-lhe simplesmente "Mordedora". Muitas das espadas mais famosas nas histórias de Tolkien tinham nomes como Glamdring, Narsil e Ferrão. Orcrist foi forjada por Elfos, que a fizeram valiosa e temida, particularmente entre os inimigos dos Elfos: Orcs e outras criaturas terríveis da Terra Média. A lâmina de Orcrist detectava a presença de Orcs e avisava o seu portador deste facto, ganhando um brilho azul; Glamdring e Ferrão também possuiam esta habilidade.
Sendo a "companheira" de Glamdring, a espada do Rei Turgon, Orcrist era provavelmente empunhada por alguém tido em alta estima pelo Rei. Existem quatro possíveis portedores desta espada: Maeglir, Tuor, Ecthelion da Fonte, e Glorfindel. Como Maeglin, presumidamente, ainda tinha a espada de seu pai, Anguirel, Orcrist não era sua. Tuor usava um machado como arma de eleição, e não uma espada. Glorfindel, morreu fora da cidade; apenas Ecthelion pereceu em Gondolin derrotando Gothmog, senhor dos Balrogs. Deste modo, podemos assumir que Orcrist pertenceu a Ecthelion, mas este facto nunca foi provado explicitamente em nenhuma das várias obras de Tolkien.
Em O Hobbit, Orcrist, juntamente com Glamdring e Ferrão, são encontradas na caverna dos Trolls e posteriormente identificadas por Elrond.
Mais tarde, Thorin é mortalmente ferido na Batalha dos Cinco Exércitos. Depois da sua morte, o rei élfico depositou Orcrist na sepultura de Thorin e diz-se em canções que "passou a brilhar sempre, no escuro, se inimigos se aproximavam" (O Hobbit Capítulo 18, "A viagem de regresso").