Wikipedia:Páginas para eliminar/Uarte - Internet na Escola
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
[editar] Uarte - Internet na Escola
![]() |
Esta nomeação para eliminação foi concluída a 24 de Março de 2007. De acordo com política de eliminação e os votos apresentados até à data referida, a página foi mantida. Por favor não vote ou faça alterações no conteúdo da página de votação. |
Texto confuso, aparentemente copiado de alguma fonte (verificar em "editar"). É enciclopédico? --Nice msg 00:42, 9 Março 2007 (UTC)
ATENÇÃO: Esta votação está prorrogada por 1 semana, até o dia 22 de Março de 2007, por não atingir uma proporção de 3/4 ou o mínimo de 4 votos a favor ou contra a eliminação. Para mais informações, ver Política de eliminação. Adailton msg 09:46, 15 Março 2007 (UTC)
Prorrogada: 8 a 5.
- Apagar
- Alex Pereiradisc - falaê
00:46, 9 Março 2007 (UTC) Pesquisa inédita!
- Dantadd✉ 01:18, 9 Março 2007 (UTC)
- Porantim » 02:23, 9 Março 2007 (UTC)
- --Nice msg 03:31, 9 Março 2007 (UTC)
- Carlos 22:24, 9 Março 2007 (UTC)
- Leandro Martinez (2007: Wiki PT - 2° maior!)
Fala Tchê! 07:31, 10 Março 2007 (UTC)
- Ozalid 18:47, 11 Março 2007 (UTC) Adiante, defendo o meu voto.
- Pelagio de las Asturias 02:53, 15 Março 2007 (UTC)
--Abrivio 16:18, 15 Março 2007 (UTC) Vaidade e autopromoção, ver comentário.Atendidas as solicitações.
- Mauro do Carmo ✉ 20:17, 15 Março 2007 (UTC)
- --OS2Warp msg 19:33, 16 Março 2007 (UTC)
- Sam |msg| 22:38, 17 Março 2007 (UTC)
- Manter
- --João Carvalho deixar mensagem 00:49, 10 Março 2007 (UTC) (ver comentários)
- André Koehne Digaê 02:15, 10 Março 2007 (UTC) (justifico)
- Lucia Carvalho Olá! 11:23, 10 Março 2007 (UTC)
Alexandre Carvalho 22:44, 10 Março 2007 (UTC)Nº de edições insuficiente (ver Direito ao voto)
- Salgueiro discussão 15:51, 13 Março 2007 (UTC)
João FernandesNº de edições e tempo de registro insuficientes (ver Direito ao voto)Magy discussão 21:50, 14 Março 2007 (Comentário em baixo)Tempo de registro e nº de edições insuficientes (ver Direito ao voto)--Fabianopires 00:44, 15 Março 2007 (UTC)Jcf 00:02, 15 Março 2007 (UTC) (Comentário em baixo)Tempo de registro e nº de edições insuficientes (ver Direito ao voto)--Fabianopires 00:44, 15 Março 2007 (UTC)
- Adailton msg 09:46, 15 Março 2007 (UTC)
- --girino 14:17, 15 Março 2007 (UTC)
- --Abrivio 00:50, 19 Março 2007 (UTC)
- Comentários
Por enquanto me abstenho, a espera dos comentários. --Nice msg 00:42, 9 Março 2007 (UTC)
- Fiz o bloqueio da página, pois a mesma foi sucessivamente editada por usuários cadastrados, sem atentar para o apagamento da tag que remetia a esta votação, após a qual o verbete estará automaticamente desbloqueado. Peço, entretanto, aos votantes, para que verifiquem no Histórico as edições revertidas (posto que foram diversas), a fim de melhormente apreciar o quanto foi feito. Deixo de votar por não compreender ao certo a relevância ou não do verbete, uma vez que trata-se duma iniciativa educacional de Portugal. André Koehne Digaê 21:36, 9 Março 2007 (UTC)
- A uART é uma realidade e não é pesquisa inédita. Embora não seja do meu ramo, dou aqui alguns linlks para comprovar a sua existência e objectivos.
- FCCN
- FCCN/uART
- Fundação para a ciência e Tecnologia (do ministério da ciência e tecnologia)
- O título é que me parece que devia ser uART e não "Uart".--João Carvalho deixar mensagem 00:49, 10 Março 2007 (UTC)
- O sítio oficial, do programa é http://www.uarte.mct.pt/internet-escola/index.asp - quem quer que o tenha editado - e parece-me ter sido uma equipa, usou de imagens dali - mas creio que isto é o que de menos se trate aqui: seria não o caso de uma escola a falar de sua sala de internet, mas de um programa oficial do governo português... Como meu voto foi pela manutenção, creio que isso não me deixa sob suspeição, nas ações de reversão e bloqueio do verbete... André Koehne Digaê 02:15, 10 Março 2007 (UTC)
Infelizmente, o primeiro e o último link fornecidos pelo João Carvalho não esclarecem o que seja Uarte (ou uARTE), e o segundo, onde existe um link específico para a denominação, ele não funciona. O artigo continua igual, confuso e nada esclarecedor, e muito provavelmente, como já falei antes, é um VDA (basta ir em editar para conferir). Acredito que o assunto possa ser relevante, mas da forma como se apresenta, na minha opinião, não tem como permanecer. Aguardo que alguém o altere o artigo. --Nice msg 03:34, 10 Março 2007 (UTC)
PS - O link indicado pelo André também não funciona e o link do artigo não parece ter relação nenhuma com o assunto. --Nice msg 03:37, 10 Março 2007 (UTC)
PPS - o link para o site uArte (e não uart ou semelhante) é o seguinte http://www.uarte.mct.pt/index.asp, referido na página da [fccn] no ponto 3.3.1. O projecto foi de âmbito nacional, e o artigo está a ser escrito com conhecimento de pelo menos o antigo gestor da Unidade (João Correia de Freitas, que pode ser contactado através do projecto sucessor da Uarte, CRIE em http://www.crie.min-edu.pt/index.php?section=6) que também já foi contactado para que o logotipo seja disponibilizado na commons e integrado no artigo. O artigo está claramente em construção, pelo que deve ser desbloqueado para que possa ser wikificado e o assunto esclarecido.
- Peço ao André que por gentileza desbloqueie o artigo para que o mesmo possa ser editado e o assunto seja melhor esclarecido. Obrigada, --Nice msg 07:32, 10 Março 2007 (UTC)
- Farei isso, e de já deixo aqui o link correto para a página do projeto:
http://www.uarte.rcts.pt/partida/ André Koehne Digaê 07:35, 10 Março 2007 (UTC)
Não deve apagado ... não é pesquisa inédita, já existem fontes citadas e o facto de ser enciclopédico ou não é muito discutível ... na minha opinião, um programa patrocinado pelo Ministério da Educação é, efectivamente, enciclopédico. Lucia Carvalho Olá! 11:29, 10 Março 2007 (UTC)
A FCCN é uma entidade com grande relevância, em Portugal, no que diz respeito ao funcionamento da internet. Qualquer projecto seu visa alterar a história da internet em Portugal. Será relevante e/ou enciclopédico o projecto 'escolas com internet'? Talvez seja, do ponto de vista geral, uma vez que se trata de um marco histórico e causa impacto social.
NOTA: O artigo necessita de ser wikificado, naturalmente. Alexandre Carvalho 22:44, 10 Março 2007 (UTC)
- É (foi?) um programa de incentivo à informatização como tantos milhares deles. Se os fossemos publicar todos, podíamos criar uma Wikipédia só para isso. Não tem nenhuma importância especial e, portanto, não deve estar na Wikipédia. Ozalid 18:47, 11 Março 2007 (UTC)
A uARTE / Programa Internet na Escola - http://www.uarte.rcts.pt/internet-escola/acerca.asp - faz parte do panorama nacional português para fomentar a utilização das TIC nas Escolas portuguesas - entre 1997 e 2001, ligou todas as escolas públicas (e algumas privadas, assim como associações culturais) à Internet. A página está em Arquivo (http://www.uarte.rcts.pt/index.asp), em manutenção (e por isso muitos lnks não funcionam), mas é um notável repositório, com muito interesse, como mostra das primeiras iniciativas massivas de utilização da Internet nas escolas portuguesas. Será lamentável se um artigo destes for excluído da Wikipedia - é a Wikipedia que vê ameaçada a sua credibilidade ... Não quero nem que o artigo saia daqui, nem que a credibilidade da Wikipedia seja posta em questão ... Please!!Magy 21:59, 14 Março 2007
Desconheço se este comentário se enquadra nos procedimentos aceitáveis da Wikipedia, já que estou duplamente comprometido com o texto em causa: como anterior responsável da uARTE durante a sua vigência; e como responsável indirecto pelo texto, criado pelos meus alunos da cadeira de Tecnologia Educativa da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, a quem solicitei que, no contexto do tema Tecnologias na Educação em Portugal, discutido na aula - fossem pró-activos e contribuíssem para a Wikipedia com material sobre a história do uso educativo de computadores em Portugal. A minha identidade e pretensão poderá ser verificada no site www.dcsa.fct.unl.pt.Admitindo que é aceitável ser juiz em causa própria, gostaria de contribuir o seguinte: o texto é essencialmente original, criado para o efeito a partir das fontes que os seus autores consultaram; está ainda em elaboração e necessita refinamento. Sendo docente, mas também investigador e ligado directamente aos factos em questão, e se tal for admissível, posso validar os factos em questão, estando naturalmente disponível para vos esclarecer questões concretas que eventualmente desejem colocar. Peço desculpa do enquadramento um pouco extenso. Quanto aos factos aparentmente em disputa, os mesmos foram já esclarecidos coorectamente e referenciados adequadamente acima. A uARTE (uma sigla para Unidade de Apoio à Rede Telemática Educativa) durou de 1996 a 2003 e coordenou o Programa Internet na Escola que, através da acção da FCCN, ligou todas as escolas do 5º ao 12º ano à Internet com ligações digitais (ISDN/RDIS). Portugal foi assim dos primeiros países europeus a ter 100% das escolas ligadas deste nível de ensino. A uARTE assegurava o apoio com materiais (www.uarte.rcts.pt/ajuda), propostas de actividades (www.uarte.rcts.pt/actividades, um exemplo em atelier.hannover2000.mct.pt), um catálogo (actualmente temporariamente indisponível), etc. Espero ter contribuído dentro da deontologia da wikipedia e ajudado a esclarecer e justificar a presença deste artigo na wikipedia. Saudações a todos. #Jcf 00:02, 15 Março 2007 (UTC)
Embora saiba que não tenho direito a voto, segundo as regras estabelecidas, não posso deixar de colocar aqui o meu comentário. Também sou juíz em causa própria, uma vez que fiz parte da equipa da uARTE durante 4 anos. A uARTE ficará para sempre na história da Internet e da educação em Portugal. Apetece questionar o que é que se entende por enciclopédia ou "enciclopédico". Além disso, o texto está claramente em construção, daí que não deva nunca ser proposto para eliminação, enquanto não decorrer um prazo razoável para que possa ser melhorado. Quanto às fontes, elas existem, são reais e são abundantes. Basta pesquisar por "uARTE" em qualquer motor de busca. --Rapanui 01:49, 15 Março 2007 (UTC)
LAMENTÁVEL!!! Não posso deixar de considerar lamentável que haja alguém que se considera o dono deste espaço e que aqui venha "riscar" os votos de quem não vota de acordo com a sua opinião - o que acabei de anular. Onde fica afinal a liberdade de expressão? Volto a reafirmar o que já disse acima: «se um artigo destes for excluído da Wikipedia - é a Wikipedia que vê ameaçada a sua credibilidade ... Não quero nem que o artigo saia daqui, nem que a credibilidade da Wikipedia seja posta em questão ...» ... ou será a que Wikipedia passou a ser gerida por um "bando de amigos" inconsequentes? Magy 21:59, 14 Março 2007
-
-
- Sra Magy,
- Lamentável e inconseqüente é alguém entrar em uma comunidade e querer fazer o que deseja sem conhecer suas regras. Todas estas, inclusive o direito a voto, foram criadas democraticamente. Recomendo que a sra leia a documentação da wiki antes de realizar qualquer constribuição. No grito, nada se ganha, muito pelo contrário.
- Questionável é um grupo de pessoas que tenta promover um trabalho próprio. A wiki não é jornal de anúncios, nem se destina a promover currículos, metade do artigo é composta por uma lista de nomes. Não acredito que tal informação seja de interesse de alguém, além dos próprios listados.
- Em minha opinião, a relevância do projeto está associada a amplitude do projeto, e principalmente, os resultados alcançados, o que ficou depois de ser encerramento. Isto não está claro no artigo.
- Já vi uns mil projetos similares, uns ficaram incompletos, outros, nada geraram que perdurasse. Caso os autores removam os nomes dos participantes, descaracterizando a autopromoção, e demonstrem que algo positivo redundou do mesmo, mudo meu voto. --Abrivio 16:18, 15 Março 2007 (UTC)
- Reforço o que o --Abrivio referiu, e acrescentaria, também, remover todo o inventário de Hardware e Software, que mesmo "(...)em linhas gerais: (...)", é uma lista que poderia ser bastante mais resumida. Carlos MSG 17:09, 15 Março 2007 (UTC)
- Não posso deixar me desculpar pelo meu "grito" de indignação, que resulta de muitos anos de trabalho e de investimento nesta área, pedindo (e agradecendo!) também para que continuem a "zelar" de forma rigorosa, e pedagógica, pela qualidade dos contributos na Wikipedia - talvez valesse a pena explicitar e tornar mais claro, quem tem de facto direito a voto nesta comunidade para os principiantes que aqui chegam como eu. Pelo que li na página da votação, não percebi que não podia usufruir desse direito - continuarei em baixo a minha argumentação! Magy 15:10, 17 Março 2007
- Reforço o que o --Abrivio referiu, e acrescentaria, também, remover todo o inventário de Hardware e Software, que mesmo "(...)em linhas gerais: (...)", é uma lista que poderia ser bastante mais resumida. Carlos MSG 17:09, 15 Março 2007 (UTC)
-
É relevante salientar que este é um assunto sério! Não é uma simples tarefa de uma escola: É uma iniciativa do governo português! Não importa qual o objectivo de quem colocou o verbete aqui (autopromoção, vaidade, eventualmente)... interessa sim que esse verbete é relevante e útil para a Wikipédia e por esse motivo ... deve ficar na Wiki. Vou tentar dar-lhe um arranjo! Lucia Carvalho Olá! 17:19, 15 Março 2007 (UTC)
- Os argumentos para a eliminação não questionam a seriedade do assunto, mas a qualidade do texto e sua relevância. A qualidade pode ser resolvida com um mínimo de boa-vontade e edição, já a relevância só pode ser apontada por quem possua algum conhecimento do tema. As indicações apresentadas nas discussões pareceram-me suficientes, mas podem não o ser para outros editores. Temos de respeitar as diversas opiniões, mesmo quando contrárias as nossas. Adailton msg 22:03, 15 Março 2007 (UTC)
-
- Repito: resolvendo-se os problemas citados (retirada da lista de pessoas, resumo da lista de materiais e um parágrafo limpo no início explicando o que foi e o que ficou), mudo meu voto. Não acho que isto seja pedir muito.
-
-
-
- Gostaria de compartilhar com a Lucia o respeito pelo governo, na prática, a maioria dos programas são ruins, já vi vários. Não basta ser um programa oficial, tem que mostrar que funcionou. Como está agora, o artigo de nada serve para ninguém. --Abrivio 04:33, 16 Março 2007 (UTC)
-
---
[editar] E fontes independentes?
Caro Jcf, tenho muito respeito pelo trabalho que os senhores da uARTE tentaram desenvolver mas sempre olhei para ele como um rotundo e exemplar fracasso. Lembro-me de que quando o programa estava em vigor, sobretudo entre 1997 e 2001, havia muita propaganda política em seu torno. Tinham posto um computador em cada escola e tinham ligado as escolas todas, etc.
E, no entanto, no ensino superior, como o meu caro Jcf sabe, tínhamos de lidar diariamente com os exércitos de analfabetos informáticos que chegavam dessas escolas ligadas e que não sabiam nem funcionar com Windows e, às vezes, nem mexer no rato (o mouse). É que os computadores estavam lá na escolinha (em todas?), mas estavam fechados numa sala porque não se queria estragá-los ou porque os professores não sabiam funcionar com eles. Havia hardware, mas não havia formação e, então, o hardware apodrecia. E quanto à tão badalada ligação, veio um ano ou menos do que isso antes de o acesso à Internet em Portugal se ter tornado virtualmente gratuito, por iniciativa das empresas privadas.
Infelizmente, a grande democratização da informática em Portugal deu-se nas casa dos portugueses (ou, quando muito, no ensino superior), a escola passou ao lado e foi, mais uma vez, relativamente inútil e inoperante. Ainda hoje esse problema não está resolvido e é em casa que os portugueses aprendem as bases da informática. O programa Internet na escola não serviu para nada? Não diria tanto. Foi um programa que mudou o país e que, portanto, merece estar na Wikipédia? Também não diria tanto. Foi mais um programa, como tantos outros e creio que estar em Tecnologias na educação em Portugal seria o suficiente.
Então, imaginando que o meu ponto de vista esteja correcto, o programa torna-se enciclopedicamente relevante só porque apareceu na televisão? E imaginando que está errado, então, onde estão os estudos independentes que comprovam a importância do programa? Quem foi que disse que ele representou a tal revolução da Internet em Portugal? Que fontes independentes existem sobre esse assunto?
Repito que respeito o vosso trabalho. Julgo que se esforçaram por fazer o melhor possível tendo em conta as condições e orientações que foram dadas. As condições é que não foram as adequadas e, sobretudo, as orientações é melhor nem adjectivar.
Estou disposto a mudar o meu voto, se, no artigo, forem referidas fontes independentes (jamais governamentais ou de entidades ligadas ao projecto) que atestem a tal importância histórica que este terá tido. Sem isso, caro Jcf, por mais que respeite a sua opinião, não posso concordar consigo nesta questão. Abraço, Ozalid 14:53, 16 Março 2007 (UTC)
- Não sei, à luz do quanto disse o Ozalid, se estamos a lidar com algo que reflete mais que uma estrutura governamental portuguesa - ou a falar de algo quase que inerente a todos os programas de todos os governos. O surgimento, mesmo que em formas apologéticas, de algo falando sobre o tema, creio deva ficar. A fonte do sítio oficial é uma "ligação externa", mas seria interessante notar que para você emitir esta opinião crítica deva ter-se servido também de referências... somente o fa(c)to de tê-las feito, a mim já reflete a necessidade do verbete e, ainda, sua relevância: quer como iniciativa pioneira, quer como paradigma das dificuldades para a instalação de programas de inclusão digital... Posso estar errado, mas a só leitura do vosso comentário deu-me o desejo de poder vê-lo constando do verbete, de que sua leitura por nós, de outras nações igualmente tateantes neste assunto - enquanto iniciativa oficial - não podemos apreciá-lo, contudo, como "mais um programa": continuo acreditando que devemos tratá-lo como o programa de Portugal.
Seu sucesso e seus fracassos são, sim, relevantes, para todos nós... aliás, quem não conhece a História fica condenado a repeti-la - não é assim? Relevante, continuo achando; lapidar, estou agora vendo que sim. E, apesar de não ser do país, pude fazer como Marx: sair da Alemanha para poder entendê-la... olhei a Portugal e entendi o Brasil... não creio tenha sido pouco!
mantenho, convicto, meu voto pela manutenção do verbete... André Koehne Digaê 15:19, 16 Março 2007 (UTC)
Concordo Faço minhas as palavras do André. Vinha cá para dizer algo parecido, mas não conseguiria te-lo dito tão acertadamente. Lucia Carvalho Olá! 16:10, 16 Março 2007 (UTC)
- Caro André Koehne, folgo muito que estas discussões nas PE possam ter uma utilidade que transcende as próprias PE e a ideia de que, só por ter motivado estas reflexões, o programa Internet na escola já valeu a pena é um bom argumento, mas... Mas o que eu disse sobre este programa aplicar-se-ia facilmente aos outros (já viu a shortlist em Tecnologias na educação em Portugal? É que houve/há muitos mais para além daqueles). Mas o que eu disse sobre este programa não resulta da consulta de quaisquer fontes, resulta do meu conhecimento empírico do dia a dia, por naqueles anos e seguintes, ter estado extremamente exposto aos (inexistentes) resultados do programa. Não conheço estudos que tenham analisado o sucesso ou insucesso do programa Internet na escola e duvido que alguém (que seja fonte independente) se tenha dado ao trabalho de fazer algum.
- Custa-me um pouco ser tão directo quando compreendo as boas intenções de divulgação deste professor e da sua turma, mas talvez seja o tipo de assunto que merece uma reflexão crítica nas suas aulas (muito mais do que um artigo aqui). Como o meu caro André Koehne disse, estamos condenados a repetir a História se não a conhecermos, mas também o estamos se nos limitarmos a confundir factos irrelevantes com revoluções e perdermos tempo com eles em vez de procurarmos as soluções onde eventualmente valha a pena procurar. Grande abraço, Ozalid 01:02, 17 Março 2007 (UTC)
---Venho aqui hoje também para reconhecer parte dos vossos argumentos e reconhecer como as sugestões que dão podem ajudar a melhorar esta "entrada" - afinal todos temos o maior dos interesses em que a Wikipedia seja mesmo de referência! Fico contente com isso. Também penso que o artigo precisa de ser muito melhorado. As iniciativas e programas, neste domínio, têm diferentes tipos de relevância, dependendo de onde partem, de "quem" tem a iniciativa (governamentais ou idenpendentes, da "sociedade civil": universitárias, associativas, empresarias, ou outras ...) - todas devem ter o seu lugar e a todas deverá ser assinalado o seu contributo para a formação e educação das crianças e dos jovens em Portugal. Todos sabemos que as iniciativas governamentais e nacionais têm muitos aspectos positivos e negativos, que, na maior parte das vezes, o que interessa é mesmo o que fica depois de tudo ter terminado - "depois de apoeira ter assentado". Compreendo esta argumentação - grave seria se se ocultasse a entidade que esteve na origem do Programa, mas não é por ela ser governamental que deixa de ser relevante. Também compreenderão, certamente, que os autores do artigo, recorrendo à informação disponível, não podem ser responsabilizados por não existirem estudos independentes sobre o impacto e os resultados de um tal programa - seria bom para todos que os houvesse e que fossem divulgados. Infelizmente, não são muitos e os que são conhecidos, não estão disponíveis on-line e são de reduzida abrangência. Como referido anteriormente, um resultado muito significativo, foram, sem dúvida, a quantidade de propostas e de materiais educativos produzidos no seu âmbito e que são o testemunho do trabalho desenvolvido, não apenas pela Equipa central do Programa, no então Ministério da Ciência e Tecnologia de Portugal, mas também por muitos professores e alunos, em muitas das escolas de todo o país. De facto o site - www.uarte.rcts.pt - não tem tido manutenção e muitos destes materiais não estão agora disponíveis, o que é uma pena. Esta situação deverá ser obviada os mais brevemente possível, para que todos possamos testemunhar as primeiras experiências massivas de utilização pedagógica da Internet e das TIC nas escolas públicas portuguesas: começando nas escolas do 1º CEB (6-10 anos) ao ensino secundário (18 anos). Relativamente à quantidade de programas neste domínio da educação em Portugal, o das TIC nas Escolas, é uma história já com mais de 20 anos, que pode ser olhada sob diversos ângulos e questionada criticamente de diversas formas (o que considero muito saudável) - a lista presente na página (http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologias_na_educa%C3%A7%C3%A3o_em_Portugal) refere-se a iniciativas diversas e que vale a pena distinguir: umas serão de carácter nacional (MINERNA, Nónio-sec.XXI, uARTE-Programa Internet na Escola, EDUTIC, Ciência Viva, ...) e outras de abrangência mais regional(EDUCOM, BBS MINERVA, Prof2000) e também com origens em diferentes entidades: governamentais, associativas, empresariais; estão ainda misturados diferentes tipos de documumentos e entidades: programas/documentos de orientação política do actual governo, como o "Ligar Portugal"; uma entidade interministerial para coordenar o Plano Tecnológico nacional, como a UMIC; uma agência como "Ciência Viva", que promove a cultura científica ... Classificações cruzadas e sempre discutíveis ... Assinalar diferentes perspectivas e contributos para uma mesma "entrada" não pode deixar de ser merecedor do reconhecimento de uma séria procura de objectividade. "Roma e Pavia, não se fizeram num dia", como se diz em Portugal - um país que tem uma forte tradicção centralizadora, em que o que se passa a nível central, do governo, tem um grande impacto sobre o que se passa no terreno. Este Programa tem sido reconhecido como um contributo muito significativo para a promoção da utilização educativa das TIC nas escolas públicas portuguesas. Muito trabalho pela frente para todos os que se interessam e estão envolvidos nesta domínio de actividade: manutenção de sites, estudos de impacto, de avaliação, reflexão crítica e questionamento das políticas e da respectiva implementação, ... etc.. Não posso deixar de agradecer o que todas estas participações já me fizeram pensar e aprender sobre este assunto - é com o exercício do espírito crítico que o "mundo pula e avança" (António Gedeão).
Magy 15:50, 17 Março 2007 —o comentário precedente não foi assinado por 213.22.42.178 (discussão • contrib.)
Aprendendo e assinando! ... Magy 12:19, 18 Março 2007 (UTC)
Caro Ozalid e caros participantes nesta discussão,
Já muito foi dito em torno da justificação do artigo e penso que as principais críticas construtivas foram já atendidas. Mas como me dirigiu directamente um dos seus últimos comentários não quiz deixar de comentar a sua intervenção.
Em primeiro lugar, penso que que é vantajoso num espaço como este todos termos opinião, e já registei com agrado que há poderação e equilíbrio na forma como os editores tratam os contributos recebidos. Decorre daqui que também valorizo o facto de termos opiniões diferentes - enriquece a discussão - embora tenhamos tido papéis diferentes em relação a esta experiência e por consequência vivências de profundidade e natureza diferentes. Por tudo isto, obrigado pelo seu comentário e obrigado pela sua candura e frontalidade.
Mas tendo esclarecido que o valorizo, enquanto posição de princípio e que como tal aceito o seu direito a ter posição sobre o assunto, não poderia estar mais em desacordo com o seu ponto de vista, o que argumento com o seguinte, ponto por ponto:
"um rotundo fracasso"?! O objectivo do programa era ligar todas as escolas públicas à Internet com ligações digitais e que isso foi sucessivamente conseguido com a ligação de todas as escolas as 1573 escolas do 5º ao 12º ano (grau) em 1997 e todas as mais de 8500 escolas do 1º ciclo (primárias) em 2001. Não é propaganda, foi realidade a ligação num país pequeno como Portugal de _todas_ as escolas da rede pública, como foi realidade que isso nos permitiu ombrear com os países da linha da frente da união europeia neste domínio. Isto é um facto e não sujeito a sofismas.
Quanto à uARTE o seu objectivo foi acompanhar pedagogicamente o programa, facilitando a entrada desta tecnologia na rotina diária das escolas: consultando o sítio da uARTE pode encontrar mais 4 Gb de informação relativa acasos concretos de utilização, na sua maior parte produzida por escolas que acarinharam e se envolveram no projecto. São centenas e centenas de testemunhos, que provam que as escolas se apropriaram da Internet e a usaram como instrumento transformador da educação. Podemos, se quiser, discutir a validade desta afirmação, porque a mesma já configura alguma subjectividade (desde logo o que o meu caro Ozalid e eu entendemos por melhor educação), mas confundir trabalho sério de milhares de escolas (a um momento, mais de 95% das escolas possuíam página WWW, um feito a todos os títulos notável pelo que revelou de abrir a escola ao exterior por via das tecnologias) com propaganda política... Claro que o Governo procurou capitalizar essas conquistas, mas... qual é o problema se as mesmas foram reais?
Quer isto dizer que _todos_ os professores e _todos_ os alunos ficaram a saber usar computadores? Claro que não! Mas estava à espera que sim? Se sim, isso revela um profundo desconhecimento da realidade, ao imaginar que tal pudesse acontecer de forma automática: desde os primórdios que se sabe (isto é, que a investigação esclareceu) que não basta colocar computadores nas escolas. É preciso formação de professores, criar contextos eficazes, produzir materiais, integrar curricularmente. E isso leva tempo e depende de uma transformação profunda da escola e dos seus professores. Confundir a transformação conseguida com a ligação de todas as escolas do não superior com o facto de haver alunos que chegam ao superior que não sabem o windows (sem sequer procurar esclarecer o que isto quer exactamente dizer) ou que houve computadores que estiveram fechados... Bem, mas também lhe chegam a esse mesmo superior alunos sem tantos conhecimentos como todos gostaríamos que eles apresentassem noutros domínios do conhecimento, não será assim? Desde logo porque há alunos com preparações distintas (que as classificações de alguma forma traduzem)...
E dramático seria que alunos que se esforçaram não pudessem ter tido acesso ao potencial das tecnologias (e da Internet, no caso vertente) por a mesma não existir na sua escola. Essa inclusão digital que a escola ajuda a conseguir (já que nem todos ainda podem ter acesso aos PCs e à Internet em suas casas) é um dos aspectos mais substantivos daquele programa. Dizer que a democratização passou pelas casas dos portugueses (ou, mais surpreendentemente, do ensino superior) é desconhecer a realidade portuguesa e nem sequer ter tido atenção às estatísticas da sociedade da informação em Portugal (ou sequer às do ensino superior, onde a fracção da população que o frequenta está infelizmente ainda longe de ser uma maioria!).
Não resolveu tudo? Óbvio que não. O que não quer dizer que, no contexto de cada um, estes vários projectos não tenham sido um sucesso. Surpreende-me que refira acesso à Internet gratuito pelas empresas privadas! Isso, nem hoje acontece, com excepção dos acessos de banda estreita (modems) e mesmo assim em condições muito deficitárias, com muito anúncio e pouca fiabilidade. As ligações de então eram, como as actuais, perto da maior largura de banda disponível à época (64K digitais, quando a maioria usava entre os 14400 e os 38400 analógicos em 97, seguidos de 128K em 2000 para as mais exigentes, como hoje estamos neste momento a fazer o upgrade para os 4Mb das escolas do 5º ao 12º ano (grau)).
Z Quanto a estudos independentes, cuja necessidade subscrevo por inteiro, basta fazer o trabalho de casa: desde a comunicação social, aos observatórios da sociedade da informação, às teses e dissertações académicas, é difícil não encontrar leituras positivas e que estabelecem a relevância do trabalho em apreço, junto da comunidade que é de facto conhecedora da realidade portuguesa, sendo certo que as iniciativas referidas foram e são também objecto de críticas construtivas e que nos têm ajudado enquanto país a melhorar no caminho da utilização educativo das tecnologias!
Não queria terminar sem relembrar também que se trata de uma primeira versão do artigo e que, esperamos nós que o escrevemos, que hajam muitos contributos - e neste espaço já houve evidência de haver quem o possa fazer - e que este esforço wikipediano o possa melhorar. Não tenha problemas em ser directo com este professor e os seus alunos! A sua frontalidade motivou-nos a fazer mais e melhor e ajudou-me(nos) a fazer a melhor aula sobre a Wikipedia, a sua natureza colaborativa e a sua comunidade de editores voluntários! Espero que aceite identicamente a frontalidade com que me vi obrigado a desmontar a subjectividade das suas opiniões. O que aqui apresentei pode com maior ou menor facilidade ser verificado recorrendo a estudos nacionais e internacionais (posso juntar uma bibliografia, se não acharem presunçoso)...
Entretanto, naturalmente demorando algum tempo, vamos tratar de retirar as referências pessoais (que nem deveriam ter aparecido) e concretizar uma melhor "wikificação". Um abraço, sincero, ao Ozalid e a todos os que têm participado neste debate que, ouso dizer, ajudou a dignificar a Wikipedia em Português.--Jcf 15:43, 25 Março 2007 (UTC)