Passo de Torres

O nome Passo de Torres vem da época em que os primeiros imigrantes, ao atravessarem o Rio Mampituba, de Santa Catarina para o Rio Grande do Sul, diziam que bastava um passo para chegar ao Estado. Antes disso, a localidade chamava-se Mampituba (que em tupi-guarani significa “rio de muitos bagres”) e era habitada por índios carijós. A chegada do homem branco aconteceu depois da fundação de Laguna pelos portugueses, em 1720. Durante a Revolução Farroupilha (1837) e a Revolução Federalista (1893), o povoado foi ocupado diversas vezes pelas forças revolucionárias. Os primeiros lotes de terra adquiridos na região tinham 300m2 e pertenciam aos portugueses Manoel Rodrigues e Luciano Rodrigues da Silva. Mais tarde, imigrantes que viviam basicamente da pesca começaram a chegar à região. Em 1920, foi construída a balsa para a travessia sobre o Mampituba e pouco depois a ponte pênsil. Passo de Torres foi elevado a distrito em 1963, mas sua emancipação só aconteceu em 26 de setembro de 1991.

[editar] Geografia

Localiza-se a uma latitude 29º20'06" sul e a uma longitude 49º43'22" oeste, estando a uma altitude de 10 metros. Sua população estimada em 2004 era de 5 253 habitantes. Possui uma área de 90,531 km².

[editar] Turismo

Passo de Torres tem sua base econômica na pesca – diariamente, no terminal pesqueiro, chegam 40 barcos de pesca do alto-mar com cerca de 5 toneladas de peixe -, mas possui potencial turístico. São 24 praias, a maioria delas praticamente intocada. As que oferecem infra-estrutura são Bella Torres, Rota do Sol, Rosa do Mar, Barra Velha e Praia do Passo, com bares, restaurantes, comércio e demais serviços. Uma das mais procuradas é Bella Torres, que possui um calçadão com canchas esportivas, uma praça e um campo de futebol suíço iluminado, além de vários bares, um hotel e um clube. A 15km do centro, em direção ao norte, fica o Parque Ecológico Espigão do Pirutu, com belas colinas e morros. Seus rios, lagoas e exuberante vegetação nativa são um convite ao passeio. A gastronomia é outro ponto forte do município, em que é possível experimentar deliciosos pratos à base de frutos-do-mar.

É grande a influência de gaúchos na economia da região, sendo que grande parte dos loteamentos para casas de veraneio são comprados por eles. Também é esperada grande valorização dos loteamentos a partir da construção da tão esperada ponte sobre a foz do Rio Mampituba, unindo os dois municípios, geograficamente tão próximos e pertencentes a Estados distintos, mas separados pelas inconveniências de uma balsa. Isto porque tal ponte facilitaria muito o acesso de gaúchos ao município, pois o principal inconveniente ainda é a aludida balsa.

[editar] Destaque

Praias (das 24 praias ao longo do litoral, apenas cinco têm infra-estrutura: Bella Torres, Rota do Sol, Rosa do Mar, Barra Velha e Praia do Passo), Rio Mampituba (para pesca artesanal, pode-se alugar barcos e contratar um pescador experiente), Lagoa da Tapera e Braço Morto (para pesca de camarões) e o Espigão do Pirutu (parque ecológico com colinas, morros, rios, lagoas e exuberante vegetação nativa).

[editar] Resumo dos Dados

Data de fundação - 26 de setembro de 1991. 
Data festiva - 2 de fevereiro (Festa dos Navegantes e Festa do Peixe). 
Principais atividades econômicas - Pesca. 
População - 4.400 habitantes. 
Colonização - Portuguesa, espanhola, italiana e alemã. 
Principais etnias - Portuguesa, espanhola, italiana, alemã e indígena. 
Localização - Extremo-Sul, na microrregião de Araranguá, a 265km de Florianópolis. 
Área - 91km2. 
Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 20,5°C. 
Altitude - 10m acima do nível do mar. 
Cidades próximas - São João do Sul, Sombrio, Santa Rosa do Sul, Praia Grande