Pedro Santana Lopes
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Primeiro-ministro ![]() |
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Mandato: | 17 de Julho de 2004 |
Precedido por: | Durão Barroso |
Sucedido por: | José Sócrates |
Data de nascimento: | 29 de Junho de 1956 |
Local de nascimento: | Lisboa |
Partido político: | Partido Social Democrata |
Profissão: | político |
Pedro Miguel de Santana Lopes (Lisboa, 29 de Junho de 1956) é um político português, ex-primeiro-ministro e antigo presidente das câmaras municipais da Figueira da Foz e de Lisboa.
Santana Lopes é licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa. Aderiu ao Partido Social Democrata Português (PSD) em 1976.
Era discípulo de Sá Carneiro, fundador do PSD, fez parte do governo português de Cavaco Silva, tendo sido o seu Secretário de Estado para a Cultura. Foi também presidente do Sporting Clube de Portugal, e presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz e, posteriormente, foi presidente da Câmara Municipal de Lisboa, que ganhou nas Eleições Autárquicas de 2001.
Depois da demissão de Durão Barroso do cargo de primeiro-ministro de Portugal em 6 de Julho de 2004 (aceitando o convite para ser candidato a presidente da Comissão Europeia), Santana Lopes, que era então o vice-presidente do Partido Social Democrata (PSD) assumiu a sua presidência. Pondo fim à crise política aberta no país com a demissão do Primeiro-Ministro, o Presidente da República Jorge Sampaio convidou Santana Lopes a formar novo governo, a 12 de Julho foi indigitado primeiro-ministro e a 17 de Julho tomou posse.[1] No entanto, após quatro meses de governação instável, Sampaio anunciou a 30 de Novembro que iria dissolver a assembleia e convocava eleições antecipadas, apesar da coligação entre o PSD e o PP ter a maioria na Assembleia da República, facto inédito na história da democracia em Portugal. Sampaio não chegou a explicitar os motivos da sua decisão mas o facto de o Partido Socialista (partido de Sampaio) estar na altura em alta nas sondagens e o facto de a liderança deste partido ter entretanto mudado foram apontados por vários sectores como tendo sido determinantes para a sua decisão.[2]
Após isso, o governo de Santana Lopes demitiu-se, numa atitude sem efeitos práticos, uma vez que o governo se manteve como governo de gestão até à tomada de posse do novo governo saído das eleições legislativas de 2005 nas quais Santana Lopes guiou o Partido Social Democrata ao seu pior resultado de sempre (29,61%) e o Partido Socialista, conseguiu alcançar pela primeira vez uma maioria absoluta no parlamento. Santana Lopes manteve-se com primeiro-ministro em exercíco até ser substituído por José Sócrates a 12 de Março de 2005.[3]
Após a tomada de posse do executivo de José Sócrates, Santana Lopes decidiu reassumir automaticamente o lugar de Presidente da Câmara Municipal de Lisboa. Não tendo sido escolhido pelo PSD para candidato nas eleições autárquicas de 2005, renunciou ao cargo para assumir as funções de deputado, que imediatamente suspendeu. Actualmente faz parte do Departamento Juridico da empresa EDP.
[editar] Referências
- ↑ Decreto de nomeação no Diário da República.
- ↑ Decreto de dissolução da Assembleia da República no Diário da República.
- ↑ Decreto do Presidente da República n.o 18/2005 no Diário da República.
Precedido por Durão Barroso |
Presidente do PSD 2004 - 2005 |
Sucedido por Luís Marques Mendes |
Precedido por Sousa Cintra |
Presidente do Sporting Clube de Portugal 1995 - 1996 |
Sucedido por José Roquette |
Precedido por Aguiar de Carvalho |
Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz 1997 - 2001 |
Sucedido por António Duarte Silva |
Precedido por João Soares |
Presidente da Câmara Municipal de Lisboa 2001 - 2004 (1ª vez) |
Sucedido por Carmona Rodrigues |
Precedido por Durão Barroso |
Primeiro-ministro de Portugal (XVI Governo Constitucional) 2004 - 2005 |
Sucedido por José Sócrates |
Precedido por Carmona Rodrigues |
Presidente da Câmara Municipal de Lisboa 2005 (2ª vez) |
Sucedido por Carmona Rodrigues |