Poesia moderna
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A poesia moderna, modernista, é uma poesia produzida por autores que buscavam ruptura de paradigmas de rimas e de métrica, amplamente utilizados anteriormente. Para estudiosos conservadores, como Napoleão Mendes de Almeida, a poesia moderna não pode/deve ser considerada como poesia.
Dentre os autores de projeção no século 20, em lingua portuguesa estão Carlos Drummond de Andrade e Fernando Pessoa. Hoje, a poesia moderna, reconhecida como tal, é respeitada e apreciada. A poesia bem feita, o verso bem engendrado tem a mesma finalidade da poesia antiga: revelar sentimentos, paixões, revoltas, tristezas, desenlaces, etc. Há hoje vários autores que trabalham a rima interna no poema para privilegiar o ritmo e conseguem efeitos sonoros especiais. Não basta que haja ruptura com a métrica e com a rima para que um trabalho seja considerado um poema, é preciso elaboração, sensibilidade poética e emprego dos sentidos e sentimentos humanos. Pensar assim é o mesmo que imaginar que produzir um trabalho rimado e metrificado basta para atender às exigências da poesia de outrora. Se não tem valor poético, nada significa.