Programa do telecentro de São Paulo
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O Telecentro de São Paulo é um espaço com computadores conectados à internet em banda larga, para uso público, livre e gratuito criado pelo goverdo do Estado de São Paulo.
São geridos pela prefeitura em parceria com o IDORT, que auxilia os administradores a manter a boa utilização do espaço de inclusão digital e a sua sustentabilidade.
Hoje os telecentros estão fazendo uma experiência piloto, os telecentros piloto.
Também é o nome pelo qual ficou conhecida a Rede Pública de Telecentros da Prefeitura de São Paulo, um dos maiores projetos de inclusão digital da América Latina, ao fim da gestão Marta Suplicy, em dezembro de 2004.
São salas com 20 computadores conectados em banda larga, que oferecem à população cursos, uso livre e atividades diversas gratuitamente. São instalados na periferia, nos bairros de menor IDH e utilizam somente software livre Sua Implantação se deu no governo de Marta Suplicy As primeiras unidades foram inauguradas quando Sérgio Amadeu era o coordenador geral do Governo Eletrônico da Prefeitura de São Paulo, a grande expansão da rede aconteceu sob a coordenação de Beá Tibiriçá.
A grande questão relativa aos Telecentros é como poder permitir a inclusão social por meio da inclusão digital, ou seja, por não se tratar de um projeto de educação ainda esbarra em problemas graves como: a falta de educadores, as limitações no uso da Internet e até que ponto o uso da Internet tem se comprovado como uma possibilidade efetiva de educação.
O argumento mais utilizado pelos defensores é que todos os fluxos de informações, operacionais , financeiros e da sociedade passam pela Internet e portanto é necessária a implantação de inúmeros projetos Internet (Telecentros, Infocentros) para que a população possa usufruir desses fluxos "participando da vida econômica e social" por meio da Web. Porém no caso do Brasil com os inúmeros contextos e discrepâncias de renda (segundo pesquisa do jornal FSP 7 % da população tem acesso a Internet) urge um projeto de educação básico, com educadores, professores e profissionais da área mais preparados e bem pagos. Outra crítica é que esses inúmeros projetos (Telecentros e derivados ) só se viabilizaram pelo lobby das grandes indústrias de informática que visando atender sua demanda viram no Governo um excelente comprador "despejando" equipamentos todos os anos sem que se fizesse um correto uso dos mesmos.
Atualmente existem Telecentros espalhados por todo o mundo, é a forma mais difundidada, e considerada a mais eficaz, de se promover a inclusão digital. Existe uma rede Latino Americana e Caribenha de Telecentros, chamada Somos@Telecentros, que congrega os telecentros comunitários de toda América Latina e Caribe.
Como tudo atualmente gira em torno das novas tecnologias, o profissional de Educação também não poderia ficar de fora, deixando de usar as novas tecnologias e a informática para auxiliar no processo de ensino-aprendizagem. Favorecendo tanto o seu trabalho como aos alunos.