Propulsão naval
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O mar representa a séculos uma importante fonte econômica, seja para a pesca, o transporte ou o comércio. No início da conquista do mares, os barcos eram movidos pela força humana por meio de remos. Embarcações dotadas de mastro com vela quadrada, também chamada de redonda pela sua aparência com o vento, começaram a aparecer no Egito, Grécia e Roma.
O surgimento da vela permitiu que o ser humano se afastasse da costa e construísse embarcações maiores com propulsão mista, vela e remos, pois a vela quadrada só permite vento a favor. Esta limitação só desapareceu com o surgimento da vela latina que permitiu travessias maiores, iniciando propriamente a navegação marítima, longe da costa.
Durante muito tempo, a vela foi o principal meio de propulsão das embarcações, até o surgimento do motor a vapor no século XIX. No início, novamente uma solução híbrida foi adotada, a vela era utilizada durante o cruzeiro e o vapor para atingir velocidades maiores. Enquanto os ventos eram gratuitos, os motores a vapor exigiam grandes quantidades de carvão, o que ainda diminuía a carga útil do navio. Inicialmente o motor acionava uma grande roda na lateral do navio, esta roda atrapalhava o manuseio das velas e a faina do navio. Este problema só foi resolvido com a invenção da hélice por John Ericsson.
No início do século XX, o motor a vapor se firmou como principal meio de propulsão naval.