Revolta de jovens dos subúrbios de Paris em 2005
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Os distúrbios nos subúrbios de Paris em 2005 começaram dia 27 de outubro devido a perseguição seguida de morte de dois jovens descendentes africanos Benna e Traoré pela polícia de Paris.
Os protestos em série depois da morte dos dois jovens duraram 19 noites consecutivas até o dia 16 de novembro. Os motins começaram em Clichy-sous-Bois e se espalharam por vários bairros de subúrbio de Paris. Jovens indigninados, queimaram 8.970 carros e entram em confrontos com a polícia francesa, foram presos 2.888 jovens e um morto, além de Benna e Traoré. Dia 8 de novembro o Presidente Jacques Chirac declarou estado de emergência, a estimativa de prejuízos foram de 200 milhões de dólares.
Seine-Saint-Denis é um dos departamentos da França que trata de crimes violentos. O Ministro do Interior Nicolas Sarkozy afirmou em outubro de 2005 em entrevista a jornal Le Monde que o vandalismo e os crimes violentos fazem parte da vida cotidiana nos subúrbios de toda França, e manifestou que durante 2005 9.000 carros policiais haviam sido apedrejados, e que entre 20 e 40 veículos eram incendiados toda noite.
[editar] Situação social
A Rede de TV BBC noticía perspectivas negativas na sociedade francesa a respeito das pessoas imigrantes e regiliosos Islâmicos, de acordo com o The Guardian "os distúrbios pôs abaixo a cortina que existe entre as cidades ricas e os bairros de subúrbio que abrigam em sua maioria imigrantes de Magreb e da África ocidental que nunca puderam se integrar a sociedade francesa, e se transformaram em uma subclasse acostumada com a discriminação e falta de esperanças". A BBC citou o "descontentamento entre muitos jovens franceses originados do norte da África" e a discriminação contra os imigrantes, destacando "o grupo SOS Racisme regularmente denuncía casos de racismo contra estrangeiros". A BBC também noticía que existe uma "enorme fúria e rescentimento entre os imigrantes africanos e os filhos de descentendes africanos nos subúrbios das cidades francesas."