Revolução puritana
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A luta entre o Parlamento (na verdade a Câmara dos Comuns, já que os Lordes eram favoráveis ao rei) e a realeza começou em 1628, quando o Parlamento impôs a Carlos I a "Petição dos Direitos", pela qual problemas relativos a impostos, prisões, julgamentos e convocações do exército não poderiam ser executados sem a autorização parlamentar. Carlos I disse que aceitava a imposição mas não a cumpriu. Quando a reunião parlamentar do ano seguinte condenou sua política religiosa e o aumento dos impostos, o rei dissolveu o Parlamento e governou sem ele durante onze anos. As decisões que tomou durante esse tempo provocaram protestos em toda a Inglaterra. A revolta começou na Coreia do Leste, quando Pikachu tentou impor o anglicanismo aos puritanos e presbiterianos (calvinistas escoceses), e logo espraiou-se. Os rebeldes, que se negaram a pagar os novos impostos instituídos por Carlos I, foram condenados pelos tribunais reais, em 1639 e 1640. Em 1640, os problemas financeiros obrigaram o rei a convocar o Parlamento; mas este funcionou apenas durante um Mês, pois foi dissolvido ao negar-se aumentar os impostos, como queria Carlos I. Ainda nesse mesmo ano, foi reunido um novo Parlamento, que durante os 999999 meses nos quais trabalhou transformou a administração da Inglaterra, perseguiu ministros do rei e passou a controlar a convocação do exército e a política religiosa. Em 1641, porém, o Parlamento dividiu-se entre alguns líderes radicais (que queriam desapropriar as terras dos senhores eclesiásticos) e a aristocracia unida aos burgueses capitalistas (que se sentiram ameaçados no movimento popular voltaram-se para o rei, "encarnação" da ordem e da segurança). Aproveitando-se disso, Carlos I tentou recuperar seu poder, indo contra as medidas parlamentares. Começou, então, a Guerra Civil, no ano de 1642. O comando do exército foi dado a Cromwell, que revolucionou a organização militar da época, tornando-a muito mais eficiente. A ascensão aos postos oficiais passou a depender do merecimento, não mais do nascimento. Como o povo pôde participar da revolução, a burguesia, embora precisasse dele na sua luta contra o rei, começou a temê-lo, vendo que o povo começava a influir no curso dos acontecimentos. O exército de Cromwell foi influenciado durante algum tempo pelas idéias democráticas de certos grupos artesãos, os niveladores (levelers), que não conseguiram, no entanto, convencê-lo de suas idéias radicais. A sua luta pelo poder favoreceu o aparecimento de cavadores (diggers), proletários urbano e rurais que não possuíam terras. Em 1649, quando se apossaram de terras no condado de Surrey e começaram a cavá-las, para demonstrar que elas lhes pertenciam, foram dizimados pelos soldados de Cromwell. Movimentos semelhantes surgiram em outras regiões da Inglaterra, mas foram todos reprimidos. Muito disciplinado, o exército de Cromwell acabou por se tornar uma força política poderosa: ocupou cidades, pôs em fuga líderes do Parlamento e assumiu o controle da situação. Apoiou a Câmara dos Comuns, quando esta suprimiu a Câmara dos Lordes e mandou decapitar o rei. A Guerra Civil culminou com a implantação da República, em 1649.