Rna de Interferência
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Recentemente uma nova técnica conhecida com RNA de interferência (RNAi) permite a inserção nas células para inibir a ação de uma gene escolhido. O uso potencial desta tecnologia no campo da genômica funcional e descoberta de novos medicamentos é promissor.
Por exemplo, o RNAi pode suprimir genes que causam tumores diminuindo o desenvolvimento de câncer. Entretanto, várias barreiras necessitam serem ultrapassadas para utilização desta técnica para pesquisa e aplicação clínica. As moléculas de RNAi não funcionam em bactérias utilizadas normalmente em experimentos.
Também elas não podem ser aplicadas sem interferir nas células, e os genes não permanecem suprimidos por longo tempo. Para contornar esses problemas, pesquisadores estão mudando a composição química das moléculas convencionais de RNA usadas em RNAi e combinando a fita simples de RNA com a fita simples complementar do DNA para criar pequenas moléculas híbridas de RNA-DNA.
Estes híbridos são mais estáveis que os RNAi, passivamente penetram nas células por um mecanismo ainda não conhecido e permanecem estáveis no interior das células.
Assim, as moléculas híbridas de RNA-DNA são mais eficientes que os RNAi, seus efeitos demoram 10 vezes mais do que aqueles gerados pelas moléculas convencionais, são mais baratas para serem produzidas e são ativas em bactérias e vírus.
As moléculas híbridas podem localizar um dano ou uma pequena alteração em um gene, entre seis bilhões de nucleotídeos contido em uma única célula, e torná-lo silencioso.
O gene inibido pelo RNAi não produz a proteína pela supressão de sua expressão. Esta estratégia de intervenção não está limitada à inibição de genes endógenos.
Aqueles que ocorrem naturalmente na célula. Ela pode ser também usada para silenciar genes estranhos, tais como aqueles de um vírus ou uma bactéria invasora, assim protegendo o organismo de uma infecção.
Em resumo, para utilizar moléculas híbridas de RNA-DNA deve-se inicialmente identificar a seqüência de nucleotídeos no gene alvo. Então uma pequena seqüência de cerca de 20 nucleotídeos é sintetizado para identificar a seqüência genética a ser silenciada.
A indústria de biotecnologia, tão criticada por cientistas conservadores, movimenta algo em torno de US$30 bilhões/ano produzindo mais de 160 medicamentos e vacinas e possui cerca de 370 drogas e imunobiológicos em vários estádios de testes.
Como conclusão, a prioridade no desenvolvimento de fármacos depende de uma política industrial forte e agressiva e de grandes investimentos em pesquisa básica e aplicada e reconhecer que países que negligenciam a produção própria de medicamentos amargam uma perene condição de dependência tecnológica. Há que se investir para fazer a diferença.