Salix babylonica
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![]() Salix babylonica |
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Classificação científica | ||||||||||||||
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Nomenclatura binomial | ||||||||||||||
Salix babylonica L. |
O chorão ou salgueiro-chorão (Salix babylonica) é o nome uma árvore pertencente à família das Salicaceae ou salgueiros. Parece ser originária do Leste da Ásia. É uma árvore nativa do norte da China, mas cultivado há milénios em vários locais da Ásia, tendo sido disperso pelo homem ao longo da rota da seda até à Babilónia (daí o seu nome científico).
Os ramos novos, pendentes, parecem conotar tristeza e melancolia, pelo que é uma árvore muito frequente nos cemitérios. Entre as variedades cultivares encontramos o Salix babylonica 'Pendula', cujo nome faz referência a tais ramos longos e pendentes quase até ao chão e que lhe proporcionam uma copa arredondada. Teria correspondido à letra S no alfabeto dos druídas, em que as árvores, ou os seus nomes, correspondiam às letras. Depois, através de um complexo sistema de junçãso de sufixos e prefixos, formavam palavras, constituindo uma linguagem secreta e mágica.
É uma árvore de tamanho médio a grande porte que pode alcançar até 20 a 25 metros de alto. É de crescimento rápido mas tem uma curta longevidade. É caducifólia, perde as folhas no inverno ainda que, por vezes, durem na árvore até irromperem as novas. É muito pouco exigente com os solos, que apenas têm de ter água suficiente. Medra muito bem em terrenos muito húmidos, sendo capaz de saneá-los absorvendo a água em excesso.
O tronco tem uma cortiça escura que vai rompendo com os anos. Os rebentos são delgados, longos e muito flexíveis, formando uma copa arredondada.
As folhas são lanceoladas de 4 a 10 cm de comprimento, serrilhadas, com a página superior cor verde intensa, a página inferior é mais clara e com pêlos que vai perdendo. As flores são muito pequenas e sem pétalas, formam amentilhos na primavera. São de cor amarelo-esverdeada. Têm flores masculinas e femininas em pés separados (são plantas dióicas).
Muitos botânicos consideram a espécie Salix matsudana como sinónimo da Salix babylonica, também nativa do norte da China. A única diferença verificada, entretanto, entre as duas "espécies" é a presença de duas glândulas nectaríferas em cada flor feminina, na S. matsudana, enquanto que a S. babylonica apenas tem uma. Tal característica, contudo, não é determinante nos salgueiros, existindo, mesmo algumas espécies que podem ter um ou dois simultaneamente em várias flores.
[editar] Bibliografia
- ABELLA, Ignacio. La Magia de los Árboles.
- COOMBES, Allen J. Árboles.
- DE GUBERNATIS, Angelo. Mitología de las plantas.
- GARFER, J.L.; FERNÁNDEZ, C. Adivinancero popular galego.
- FERRO RUIBAL, Xesús. Refraneiro galego básico.
- FONT QUER, Pio. Plantas medicinales (El Dioscórides renovado).
- LORENZO, Xaquín. A Terra.
- NIÑO RICOY, H; SILVAR, C. Guía das árbores de Galicia.
- PÉREZ BALLESTEROS, José. Cancionero popular gallego.