Santana dos Montes
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Município de Santana dos Montes | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Santana dos Montes é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população estimada em 2004 era de 3.841 habitantes.
[editar] História
Porta de entrada para o Vale do Piranga, o setecentista arraial do Morro do Chapéu guarda consigo além de rico tesouro ecológico, ( fauna farta com espécimes raras, mata atlântica intocada e as melhores cachoeiras do Vale), um pedaço valoroso da história de Minas. Tome a mais pura cachaça da terra e abra esse livro. Santana começa a contar essa história com suas fazendas construídas por escravos na primeira metade do século XVIII. Situada nas divisas entre Cristiano Otoni e Buarque de Macêdo, a fazenda São Pedro, (ás margens da estrada Real e ligando esta via a Itaverava passando por Santana) é a mais antiga das fazendas do ouro que se encontram em bom estado de conservação (que calunia a fazenda esta em ruinas, falta da capacidade de conhecimento de investimentos lucrativos destinados a este bem chega mas nunca e e usada para seus fins e sim para o bolso de certos e falo em nome do proprietario, então tire esta mentira por precauçao!). Estabelecidos naquela região a que chamaram de Morro do Chapéu, à cata do ouro, foram os pioneiros Manuel André e Antônio Duarte que em 1729 pediram autorização ao bispo no Rio de Janeiro para construir uma capela: “Os ofícios religiosos ficavam sobremaneira dificultados em épocas de chuva dado ao estado precário do caminho que conduz em 4 léguas ao Arraial do Campo Alegre dos Carijós”( Conselheiro Lafaiete). Munidos de pedra sabão, vão construir singela igreja. Para lá corre mestre Ataíde e seus alunos e em 1823 enfeita a casa de Senhora Santana da mais pura e bela pintura barroca de então. Tome mais uma na pensão de Dona Maria e experimente um torresmo da Fazenda Fonte Limpa, para admirar a coreografia dos congadeiros, que após árduo trabalho nos engenhos vão louvar com sua dança e cânticos a Senhora do Rosário, ( minuto de silêncio: a igrejinha deles foi demolida num ato impensado nos anos 70), a eles se junta a folia de Reis com sua viola. Volte algumas páginas. No entardercer do século XVII, as Bandeiras chegam á pedra Menina, ( Capela Nova) pensando tratar-se de Itabirito e tomando pela cabeceira, descem rio abaixo na esperança da cata de ouro e pedras ricas. O longo do rio que os leva ás terras mais douradas e brilhantes de Itaverava e da Vila Rica, é pontilhado de graciosa garça vermelha que os índios chamam de GUARAPIRANGA. Monte um jumento Pêga da vizinha vertentes, e verá que no lugar dos ninhos da garça, pontos de paradas para as tropas surgiram. Você cruzará com ouro no santo de pau-ôco para escapar dos impostos da coroa vindos de Porto Firme, Itaverava, Piranga, Catas Altas. Para lá segue alimentos que começam a ser cultivados nas terras boas de Santana, Lamim, Glória, Rio Espera. Muitas páginas depois, já nos novecentos, o distrito da velha Queluz de Minas teve vários nomes: Morro do Chapéu, Santana do Morro do Chapéu, Santana do Catauá e quando virou cidade em 1963 passou a ser Santana dos Montes. As fazendas tiveram sua glória até meados de 1950 com sua produção de alimentos. Sua autonomia chegava a ser grande, só dependendo nas grandes propriedades produtoras de alimentos da importação tão somente de sal e tecidos. Encastelados na cultura e no modo de ser com que se povoou as Minas, portugueses e seus descendentes construíram Papagaio, Caititu, Santinho, Cachoeirinha, Posse, Tanque, Mau Cabelo, Benta, Antônio Quirino, Paciência, Mamona, Cachoeira e Fonte Limpa. Ai produziam e exportavam. Ditavam o progresso e copiavam modas da metrópole dela trazendo mestres, que na casa grande ensinavam refinada cultura européia. Foi da Alemanha que em 1920 a moda do telefone chegou e ligou todas as fazendas através de iniciativa dos Nogueira de Almeida da Fonte Limpa. Em 1930 abriram a estrada ligando Santana à Lafaiete através de rudimentares arados e ameaças de donos das terras ribeirinhas. Inauguraram essa estreada trazendo o primeiro automóvel, (ford T) á Santana. A primeira escola ( Dr. João Nogueira de Almeida) chegou em 1928 e desta época se tem notícia de uma das primeiras hidrelétricas de todo leste mineiro: A Fonte Limpa passou a ter luz elétrica.