Subedei
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Subedei (também chamado de Subutai, Subotei ou Subotai) foi um dos grandes generais do Exército Mongol, tendo participado de diversas campanhas. Ótimo estrategista, era um bom amigo de Genghis Khan e seu filho e sucessor Ögedei Khan. Durante o reinado de Genghis Khan participou de campanhas militares na Mongólia, norte da China, Ásia Central e Rússia (apesar de Genghis Khan não ter participado pessoalmente desta campanha). Já depois da morte de Genghis Khan participou das conquistas mongóis na Europa Oriental e Central junto com Batu Khan. Por volta de 1248, já idoso, veio a falecer. Por muitos é considerado um dos maiores generais da história.
[editar] Primeiros anos
Subedei, um tuvano étnico, era o filho de Qaban, que de acordo com a história mongol era um ferreiro que colocou seu filho para servir a Genghis Khan quando ele tinha aproximadamente 17 anos de idade, e através do mérito, ele ascendeu para os mais altos comandos disponíveis para alguém que não era da linha direta de Genghis Khan. Genghis Khan, por sua vez, chamou-o de um de seus "cães de guerra" e ele ganhou um nome muito temido em suas campanhas, o qual permanece um dos mais marcantes na história.
[editar] Habilidade tática
Subutai foi um dos primeiros generais mongóis entre o próprio Genghis Khan que se utilizou de engenheiros em operações de cerco. Mesmo em combate em campo ele se utilizou de engenheiros de cerco, tanto quanto as tropas chinesas tinham. Esta tática era nova para as forças que ele encontrou na Europa e na estepe, os quais estavam despreparados para enfrentar. Subedei também ficou muito conhecido por incorporar em suas forças povos conquistados, especialmente aqueles que tinham engenheiros que possuíam habilidades especializadas. Ele adequou sua estratégia para o medo que ele encontrou, alterando suas táticas de acordo com os oponentes, o terreno e o clima. Ele dava ênfase a cavalaria ligeira como a fundação primária de seu exército, e fez suas tropas serem móveis e auto-suficientes. Outra tática empregada por Subedei foi a utilização de espiões, com o intuito de colher informações sobre os adversários que ia enfrentar (no caso, os principados russos, poloneses e húngaro) com pelo menos um ano de antecedência antes de realizar os ataques.