Téleterapia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Tratamento em que o paciente recebe a radiação de uma fonte externa. Ou seja, uma máquina emite a radiação que atinge o tumor. Nesse tipo de tratamento a radiação também atinge todas as estruturas (tecidos e orgãos) que estiverem no trajeto do tumor.
Nesse caso a fonte radioativa é colocada a muitos centímetros da região a ser tratada. Os equipamentos utilizados na teleterapia podem ser quilovoltagem, de megavoltagem e de teleisotopoterapia.
Equipamentos de quilovoltagem: São tubos convencionais de raio x. A voltagem aplicada entre os eletrodos é no máximo de 250 KV. Por essa razão, esses equipamentos são usados principalmente no tratamento de câncer de pele. Nesse tratamento o paciente é submetido a doses de 300 rad (3Gy) até atingir um total de 6000 rad (60 Gy).
Equipamentos de megavoltagem: Nessa classe se situam os aceleradores de partículas como aceleradores lineares e bétatrons. Num caso típico em que os elétrons atingem uma energia de 22 MeV, a dose maxima devida a raios X ocorrerá entre 4 e 5 cm de profundidade, decresce para 83% a 10 cm e para 50% a 25cm. Portanto na terapia de tumores nos órgãos mais profundos como pulmão, bexiga, pr´stata, útero, laringe, esôfago, etc.
Equipamentos de teleisopoterapia: Empregam-se isótopos radioativos, sendo os mais comuns de Co, Cs, e Ra. um tubo de raios x, para produzir radiação equivalente à emitida por Co, deverá operar com tensão de 3MV, e como consequência o complexo se torna volumoso. A unidade de telecobalto apresenta vantagens por ser mais compacta, além do fato de não ter um lgargo espectro de energia como no caso de raios x.