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A Taça dos Invictos do futebol paulista é um troféu entregue aos clubes de São Paulo, tanto da capital como do interior do Estado, que permanecem invictos por uma determinada quantidade de partidas, contabilizadas somente em partidas disputadas pelo Campeonato Paulista.
A intenção de criar uma taça que premiasse equipes invictas surgiu no final da década de 1930 devido a série invicta do Corinthians, que acumulava à época 14 partidas sem derrota. Devido a esse fato, o jornal "A Gazeta Esportiva" resolveu dar existência a uma taça para premiar a equipe que permanecesse mais partidas sem derrota. A partir dessa idéia, criou-se o regulamento que previa a posse transitória do troféu pela equipe que superasse o número vigente, sendo que o clube que conquistasse a "Taça" por duas ocasiões, seguidas ou alternadas, conquistaria o troféu de forma terminante. Outro ponto do regulamento dizia que ao superar a série antecedente, o clube receberia de forma solene a posse transitória da "Taça", logo, iniciava-se uma nova série, ou seja, independentemente da equipe continuar sem derrotas, a série recomeçava, não sendo acumulativa.
Atendendo a uma reivindicação do Palestra Itália, atual Palmeiras, que havia conquistado a marca de 22 partidas invictas em 1933, o jornal acatou a proposta alvi-verde e outorgou a primeira "Taça" ao referido clube, tornado assim a marca de 22 partidas como o número a ser suplantado naqueles idos.
Com o enorme êxito alcançado pela "Taça", em 1956 o jornal criou um segundo troféu, igualmente célebre pela alcunha de "Taça dos Invictos do Interior", sendo merecedores de tal distinção unicamente os clubes do interior de São Paulo; essa premiação perdurou até 1967.
Entre os finais da década de 50 e 60, o troféu na capital não foi confiado a nenhum clube. Contudo, o jornal resolveu relancá-lo em 1970 sob o nome de "Thomaz Mazzoni", sendo que a posse em definitivo do troféu ficaria a cargo daquele clube que conseguisse duas séries invictas; iniciando pela equipe que alcançasse a marca de 10 jogos invictos; no entanto, nessa nova edição estavam incluídos os times da capital e do interior do Estado na busca pela aquisição da "Taça". A última edição da referida "Taça" entregue pelo jornal "A Gazeta Esportiva" ocorreu em 1999.
Em 2004, a Federação Paulista de Futebol reeditou a "Taça dos Invictos" válida para as partidas da Série A1 (primeira divisão), sendo esta de forma transitória, todavia, a equipe que obter a taça três vezes, consecutivas ou alternadas, lhe será outorgada a posse definitiva da mesma.
[editar] Curiosidades
- Na realidade o título original do troféu era o nome do próprio jornal, entretanto, o nome "Taça dos Invictos" foi o que se difundiu entre a população.
- Em 1968, o Santos conseguiu ultrapassar a última marca até então laureada com a "Taça", que era de 26 partidas no ano de 1957, atingindo 28 partidas invictas entre 2 de agosto de 1967 e 3 de março de 1968, contudo, nesse período não havia troféu em disputa.
[editar] Vencedores
[editar] Primeira Edição
[editar] Segunda Edição
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[editar] Quarta Edição
[editar] Quinta Edição
[editar] Sexta Edição
[editar] Sétima Edição
Nome do Clube |
Número de partidas invictas |
Período da Invencibilidade |
Observações |
América |
31
|
1999 |
O recorde foi vencido por partidas válidas pela série A2 (segunda divisão) |
[editar] Atual Edição
[editar] Conquistas por equipe
[editar] Taça dos Invictos
[editar] Taça dos Invictos do Interior
- XV de Piracicaba - Uma vez (1967)
- Paulista de Jundiaí - Uma vez (1967)
- Botafogo - Uma vez (1956)
- Taquaritinga - Uma vez (1957)
[editar] Referências
- ↑ O São Paulo atingiu 30 partidas invictas, porém, a marca a ser ultrapassada passou a ser de 23 partidas
- ↑ O Santos alcançou a marca de 26 partidas invictas, todavia, a marca a ser suplantada passou a ser de 24 partidas
- ↑ Com esta segunda conquista, o Corinthians adquiriu a posse definitiva do troféu. A série invicta alcançou a marca de 35 partidas, novo recorde na história do campeonato
- Luciano Pasqualini - RSSSF (Rec.Sport.Soccer Statistics Foundation) e RSSSF Brazil