Teatro na Escola
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O Teatro na Escola tem uma importância fundamental na educação. Ele permite ao aluno uma enorme "gama" de aprendizados, podemser citados como exemplos a socialização, a criatividade, a coordenação, a memorização, o vocabulário e muitos outros.
Através do teatro, o professor pode perceber traços da personalidade do aluno , seu comportamento individual e em grupo, traços do seu desenvolvimento e essa situação permite ao educador, um melhor direcionamento para a aplicação do seu trabalho pedagógico.
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[editar] O teatro infantil
A pesquisa que deu início a este artigo aborda o teatro na escola dando uma idéia geral dos "tipos de teatro" que podem ser aplicados no contexto das atividades físicas. Eles enfocam uma proposta de ensino diferente da forma tradicional. Estes tipos também podem estimular o aluno em diversos aspectos que o levam ao aprendizado, servindo como uma variação da forma de ensinar na Educação Física Escolar.
Quanto às formas de teatro infantil mencionadas nesta pesquisa, os sub-itens abordam o contexto histórico de cada um, o tipo de material que pode ser utilizado para a confecção dos bonecos (que pode variar desde materiais caros até um material de sucata) e como cada um pode estimular e contribuir para o desenvolvimento do aluno de um modo geral.
No final, há os scripts contendo o diálogo das peças representadas pelos integrantes do grupo, demonstrando que é possível criar e interpretar e com muito pouco, divertir e ensinar à todos.
[editar] Os bonecos
OS BONECOS utilizados pelos alunos na escola seguindo a orientação de um professor tem um papel importantíssimo na educação, pois eles podem ajudar a desenvolver vários aspectos educacionais principalmente aos que estão relacionados à comunicação e a expressão sensório-motora.
O professor deve deixar a criança manipular os bonecos à vontade. Aos poucos, a criança irá sentir uma vontade de criar uma fala, um diálogo para aquele boneco, aliando o movimento dele com a palavra.
[editar] A Pantomina
A pantomina pode ser considerada um jogo teatral que é realizado por cenas de ação dramática que se caracterizam por explicação da ação através do gesto.
Podemos exemplificar essa afirmação através dos seguintes exemplos:
- A primeira atividade proposta foi a de arrumar uma casa; os elementos foram entrando e ordenando aos cantos da cada, e ao final de cada um estava fazendo alguma coisa - ou lendo um livro, ou cozinhando, ou escutando música.
- A atividade do segundo jogo era colocar água num copo e bebe-la. Mas, assim que subiram mais jogadores ao palco estourou-se a disputa pela água.
- No terceiro jogo, a atividade era tocar um instrumento, e os jogadores subiam ao palco tocando cada um seu instrumento, até que um dos participantes regeu a orquestra, que passou a existir em função do estabelecimento de uma ordem mais ampla, fixando uma relação lógica da cena. Algo mais próximo ao jogo da atividade foi atingido quando um dos jogadores subiu ao palco e propôs atividades de "tecer". Mas ainda que o grupo elaborou um cenografia, configurando um oficina de tecelagem, na qual eram desenvolvidas as mais diferentes atividades, desde dobrar panos até crochê ou costura à máquina. Somente numa fase posterior, quando voltamos ao jogo da atividade, o grupo manteve o foco solicitado pelo jogo.
[editar] Teatro de varas
Esta forma de teatro é uma variação do teatro de fantoches. É considerado um fantoche de vara. Os bonecos são mais simples , mais baratos e de confecção mais fácil. Como característica principal, são geralmente sustentados por uma vara.
Podem ser confeccionados com cartolinas, bolinhas de isopor, de papel, colher-de-pau, palitos de churrasco, garfos vestidos com roupas de pano, palitos de picolé, copinhos de plástico sustentados por palitos.
[editar] Teatro de fantoches
O teatro de bonecos tem sua origem na Antigüidade. Os homens começaram a modelar bonecos no barro, mas sem movimentos e aos poucos foram aprimorando esses bonecos, conseguindo mais tarde a articulação da cabeça e membros para fazer representações com eles.
Na China, Índia e Java já existia o teatro de bonecos. Na Grécia Antiga, os bonecos não só tinham uma importância cultural, mas religiosa também. A cultura grega do teatro de bonecos foi assimilada pelo Império Romano e se espalhou por toda a Europa.
[editar] Teatro de sombras
O teatro de sombras é uma arte muito antiga, originária da China e se espalhou pelos países da Europa.
Existe uma lenda chinesa a respeito do teatro de sombras. Diz a lenda que no ano 121, o imperador Wu Ti, da dinastia Han, desesperado com a morte de sua bailarina favorita, ordenou ao mago da corte que a trouxesse de volta do "Reino das Sombras", caso contrário, seria decapitado. O mago usou a sua imaginação e através de uma pele de peixe macia e transparente, confeccionou a silhueta de uma bailarina. Quando tudo estava pronto, o mago ordenou que no jardim do palácio, fosse armada uma cortina branca contra a luz do sol e que esta deixasse transparecer essa luz. Houve uma apresentação para o imperador e sua corte. Esta apresentação foi acompanhada de um som de uma flauta que "fez surgir a sombra de uma bailarina movimentando-se com leveza e graciosidade". Neste momento, teria surgido o teatro de sombras.
Este tipo de teatro ainda é pouco conhecido no Brasil. É uma atividade muito divertida que estimula a criatividade da criança.
[editar] Teatro de máscaras
O homem usa máscaras desde a Pré-História nos rituais religiosos. Na África, elas são esculpidas em madeira e pintadas. Já os índios americanos fazem-nas de couro pintado e adornos de penas. Na Oceania, são feitas de conchas e madeira e com madrepérolas incrustadas. Existe um tipo muito antigo de máscara que é aquela desenhada no próprio rosto com tintas especiais, maquiagens e pinturas. Este tipo é muito utilizado pelos índios e pelos africanos nos seus rituais religiosos, de guerra, festas , etc.
Na China, as cores das máscaras representam sentimentos e no Japão, os homens usavam máscaras representando personagens femininos. Em Veneza, no século XVIII, o uso de máscaras tornou-se um hábito fazendo parte do vestuário da época. No Brasil, as máscaras são usadas nas festas folclóricas e no carnaval.
As crianças gostam muito de vestir máscaras, principalmente de super-heróis que elas vêem na TV. O importante é deixar que elas confeccionem as máscaras em sala de aula ou no pátio da escola. Para a confecção, pode-se usar sacos de papel, cartolinas, tecidos, tintas, pratos de papelão, jornal, material de sucata, etc..
Esta atividade não é difícil de ser executada e será prazerosa para as crianças, pois elas poderão representar uma história com um material que elas mesmo elaboraram, pois estarão criando e recriando à sua própria dialética.
O teatro de máscaras promove a recreação, o jogo, a socialização, melhoria na fala da criança, desinibição dos alunos mais tímidos. Quando o trabalho em aula exigir o uso da palavra, a máscara a ser utilizada é aquela que cobre os olhos e o nariz deixando a boca livre, permitindo que a voz saia clara, exibindo a sua expressão verbal. As crianças, representando com o rosto oculto, se permitem viver o enredo dos próprios personagens e o cotidiano social a que pertence.
[editar] Contação de histórias
É uma excelente ferramenta para o educador. Ajuda a estimular na leitura, enriquecendo o vocabulário e incentivando o diálogo e o raciocínio sobre temas e acontecimentos sócio-culturais. O professor pode trabalhar contando diretamente através de leituras, ou pode lançar mão de técnicas utilizadas por contadores de histórias, memorizando e produzindo cada sessão.