Toco Dance Club
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A Toco Dance Club foi uma tradicional casa noturna paulista. Ela abriu suas portas em 1972 e encerrou as atividades em 1997. Era localizada na zona leste de São Paulo e tinha capacidade para mais de quatro mil pessoas. Seu sistema de som e luzes era referência incontestável.
A Toco encabeça o que pode ser considerado como uma espécie de tríade de inesquecíveis danceterias paulistas ao lado de Overnight e Contra Mão. De tão queridas, várias festas em homenagem às três casas já extintas foram realizadas nos anos 2000.
Incontáveis DJs nacionais e internacionais passaram pelas pickups da Toco. Os residentes eram Vadão e Ricardo Crunfli. Vale destacar a presença constante dos DJs Iraí Campos, Barney, Andy, Ricardo Guedes, Badinha e Grace Kelly Dum.
Antes de ganhar fama mundial, o DJ Marky, então chamado Marky Mark, tocava na pista alternativa da Toco – que comportava um público bem menor que a pista principal. Nos primeiros anos de carreira Marky tocava techno. Aos poucos, em sintonia com a vanguarda da música eletrônica, passou a tocar jungle, estilo precursor do que veio a ser conhecido como drum and bass. Assim, não é exagero dizer que os frequentadores da Toco acompanharam de perto o surgimento de um estilo totalmente novo na história da música.
Um DVD lançado em 2005 celebra as três décadas de funcionamento da casa. Nele há clássicos que marcaram época, como Move This, do Technotronic; No Limit, do 2 Unlimited e Rhythm Is a Dancer, do Snap. Um clássico da casa que não está no disco é Head Hunter, do grupo Front 242.
Hoje o imóvel de número 509 da rua Dona Matilde, no bairro de Vila Matilde, dá lugar a um bingo.