Tomás de Alencar
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Tomás de Alencar é uma personagem do livro Os Maias, de Eça de Queirós.
O poeta das soirées é, ao longo de Os Maias, uma figura incontornável e raramente invísivel e pouco onipresente.
É amigo de Pedro da Maia, tendo mais tarde tornado-se, também, amigo de seu filho, Carlos da Maia. Falso moralista e incoerente, que acha o Realismo e o Naturalismo imorais, é desfasado do seu tempo e defensor da crítica literária de natureza académica, preocupando-se, pois, com os aspectos formais e o plágio em detrimento da dimensão temática.
Tem uma excitante aparição no sarau de angariação de fundos para as vítimas de cheias (Capítulo XVI), em que recitando um poema que clama a democracia, seus males e bens, e incita os políticos lá presentes, sendo estes os únicos a não apreciarem a sua actuação.