Travesti
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Travesti era originalmente alguém que se vestia com roupas do sexo oposto para se apresentar em shows e espetáculos, mas essa prática passou a designar o comportamento das drag queens (ou transformistas).
O termo travesti hoje em dia se refere principalmente à pessoa que apresenta sua identidade de gênero oposta ao sexo designado no nascimento, mas que não almeja se submeter à Cirurgia de Redesignação Sexual - CRS. Travestilidade, enquanto transgeneridade, é uma condição identitária e não uma orientação sexual. Portanto, as pessoas que se autodenominam travestis podem se identificar como homossexuais, heterossexuais, bissexuais ou assexuais.
A prostituição entra no cotidiano de muitas pessoas transgêneros em virtude do preconceito e do estigma imputado pela sociedade, que não lhes abre as portas, em virtude da incompreensão à sua condição, e os marginaliza, restringindo-os a guetos e esquecendo que eles têm as mesmas necessidades sociais dos outros cidadãos. Para mudar isso, a palavra travesti, já muito estigmatizada em virtude de estar relacionada à prática da prostituição e com forte apelo erótico e fetichista, vem paulatinamente sendo substituída por transgênero pelas entidades de defesa dos Direitos Humanos, que vêem nesse neologismo uma idéia politicamente correta de uma pessoa que está entre os gêneros, não sendo nem macho nem fêmea, tampouco tendo que necessariamente viver da prostituição.