Trono do Crisântemo
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O Trono do Crisântemo (菊花紋章; kikukamonshō ou kikkamonshō) é o nome comum dado ao trono imperial do Japão. Chrysanthemum (菊 kiku em japonês), cujo nome vulgar é Crisântemo, é o monshō, ou timbre, do Imperador do Japão. Literalmente, kikukamonshō significa timbre crisântemo.
Dezesseis pétalas que cobrem em parte o crisântemo (十六弁八重表菊) são usadas apenas pelo Imperador e quatorze pétalas, usadas por outra família imperial. O crisântemo de dezesseis pétalas únicas é a versão de classe baixa do Trono do Crisântemo e é usado por membros da Dieta do Japão para ordens, passaportes, emblemas, etc.
O Trono do Crisântemo é a mais antiga monarquia contínua do mundo. Em Nihonshoki, é dito que o Império do Japão foi fundado em 660 a.C pelo Imperador Jimmu. Conforme a tradição, o Imperador Akihito é o 125° descendente direto de Jimmu. O registro histórico remonta ao Imperador Ojin, que teria reinado no começo do século V. Apesar do fato de ter havido anteriormente oito mulheres imperatrizes (no Japão, apenas a esposa do Imperador é considerada Imperatriz), sob a lei imperial japonesa (promulgada pela Agência da Casa Imperial e pelo Conselho Privado), mulheres têm sido proibidas de reinar desde o final do século XIX.
O Imperador (em japonês: tennō; (天皇), "divino soberano") age como um alto sacerdote na religião ancestral, Xintoísmo. Entretanto, sua alegação de ser origem divina de Amaterasu foi renunciada formalmente depois da Segunda Guerra Mundial.
Sob as provisões da atual Constituição do Japão, o Imperador é um "símbolo do Estado e da unidade de seu povo". Ele não exerce na verdade um poder político, mas é tratado como Chefe de Estado e como monarca constitucional.
[editar] Veja também
- Emblema nacional
- Selo Imperial do Japão
- Casa Imperial do Japão
- Lista de imperadores do Japão
- Nacionalismo japonês
