Uarini
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Uarini é um município brasileiro do Estado do Amazonas.
[editar] História
Tem sua história vinculada à de Tefé, que remonta à aldeia fundada no fim do século XVII pelo jesuíta Samuel Fritz. Até fins do século XVII sucederam-se as disputas entre espanhóis e portugueses pelo domínio do território, só se consolidando a ocupação militar lusitana em 1790. Como município, Tefé chegou a possuir área de 500.000 km². A partir de meados do século XIX, vão-se sucedendo desmembramentos de seu território, para dar origem aos novos Municípios de São Paulo de Olivença, Coari, Fonte Boa, São Felipe (atual Eirunepé), Xibauá (atual Carauari) Japurá e Maraã. Em fins de 1981, Tefé apresentava uma estrutura administrativa em que estavam previstos cinco Subdistritos: Tefé, Caiambé, Alvarães, Jarauá e Uarini. Pelos novos desmembramentos determinados pela Emenda Constitucional nº 12 de 10.12.1981, o subdistrito de Uarini passou a constituir município autônomo.
[editar] Geografia
Sua população estimada em 2004 era de 12.549 habitantes.
Distância • Em linha reta entre Uarini e a Capital do Estado, 560 km. • Por via fluvial entre Uarini e a Capital do Estado, 727 km.
[editar] Economia
• Setor Primário - Agricultura: as atividades econômicas mais produtivas estão voltadas para a agricultura, com destaque especial para a cultura da mandioca, da qual se fabrica a farinha de Uarini. A castanha-do-pará está em 2º lugar na economia. Possui culturas de arroz, feijão, juta, malva, milho e cana-de-açúcar entre as culturas temporárias e, manga, abacate, banana, laranja e limão entre as culturas permanente. - Pecuária: em termos econômicos a pecuária tem papel insignificante. - Avicultura: praticada em moldes essencialmente domésticos, voltados para a subsistência e consumo local, não gerando renda para as famílias. - Extrativismo Vegetal: alcança sua maior expressão no que se refere a exploração dos seringais nativos, castanha-do-pará e madeira.
OBS - Dos 5 municípios do País que tiveram decrescimento no IDHM entre 1991 e 2000, 3 são do Amazonas: Uarini, cujo IDHM passou de 0,611 para 0,599; Silves, de 0,684 para 0,675; e São Sebastião do Uatumã, de 0,661 para 0,659. Isso ocorreu, única e exclusivamente, por causa dos decréscimos registrados na dimensão renda, que não foram compensados pelos incrementos positivos constatados nas dimensões longevidade e educação.