Vila Nova de Santo André
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Brasão | |
Concelho | Santiago do Cacém |
Área | 75,71 km² |
População | 10 696 hab. (2001) |
Densidade | 143,9 hab./km² |
Código postal | 7500 Santo André |
Endereço da Junta de Freguesia |
Bairro Azul, Colectiva B11 r/c - Apartado 196 7520-100 Santo André |
Sítio | www.santoandre.pt |
Endereço de correio electrónico |
junta.freguesia@santoandre.pt |
Freguesias de Portugal ![]() |
Vila Nova de Santo André é uma cidade que corresponde territorialmente à freguesia de Santo André, do munícipio de Santiago do Cacém. A cidade de Vila Nova de Santo André é considerada a cidade mais jovem de portugal, cuja neste momento apresenta-se com cerca de 12 mil habitantes. Predominam na Vila as classes média e média/alta, sendo esta vila o maior aglomerado populacional do município de Santiago do Cacém, distando cerca de 12 Kms de Santiago do Cacém e 15 Kms de Sines. A cidade encontra-se a cerca de 3km da praia e conta como principal património a Igreja de Nossa Senhora da Graça, a casa de Nossa Senhora da Graça e a fonte de Nossa Senhora da Graça.
Índice |
[editar] História
A ocupação desta freguesia remonta ao tempo do neolítico como o atestam os materiais arqueológicos recolhidos no lugar do Areal. A idade do Bronze também deixou vestígios de ocupação nas Casas Novas e Cerradinha, margem Este da lagoa de Santo André.
Foram identificados na freguesia, pelos arqueólogos Joaquina Soares e Carlos Tavares da Silva, sítios romanos, como a Figueirinha e Cascalheira.
A sua formação é de origem medieval, devendo-se à Ordem de Santiago que era quem apresentava o pároco da igreja da freguesia.
Além da aldeia de Santo André, a freguesia compreendia no século XVIII (1758) três pequenas aldeias: aldeia de Azilhal, com 10 vizinhos, aldeia do Giz com vinte vizinhos e a aldeia de Brescos com 24 vizinhos.
Com o terramoto de 1755, a freguesia "padeceu muita ruína", especialmente nas casas dos moradores, na residência do pároco e na própria igreja, que ficou por consertar até princípio do primeiro quartel do século XIX.
À volta da igreja realizava-se anualmente uma feira no dia 30 de Novembro que chegou a render, segundo o padre António Macedo " 24$000 réis de terrado, que se aplicava para a fábrica".
Por volta de 1855 pescadores de Ílhavo e respectivas famílias chegaram à Costa de Santo André, "no recenseamento da população do ano de 1863, existiam na praia de Santo André 6 fogos com um total de 18 pessoas. Havia 9 homens que se dedicavam à profissão de pescadores" relata os "Annaes do Município" de 1869, construíram cabanas e armazéns de colmo e caniço e devido à abundância de sardinha no mar (no Verão) e outro peixe na Lagoa (no Inverno) terão estabelecido duas companhas com lavradores da região, praticando a arte xávega. Pela fonte acima referida, a Câmara Municipal exercia o seu domínio sobre a lagoa, pois já em 1685 a autarquia a arrendou durante o período de três anos pela quantia de 18$500 réis. A lagoa continuou arrendada a particulares até ao ano de 1975, após esta data passa para a gestão do Gabinete da Área de Sines.
Em 1957 surgiram no meio das barracas dois restaurantes. E a partir de então começou a desenvolver-se um aglomerado populacional que ocupou a duna primária
Para tornar a Lagoa de Santo André um local privilegiado para quem procura a natureza, a Câmara Municipal de Santiago do Cacém promoveu a desocupação da duna primária da Costa de Santo André, do caos urbanístico que se agravou na década de 70 durante a vigência do Gabinete da Área de Sines, criando um novo loteamento destinado a realojamento das famílias até então residentes na duna.
A Lagoa de Santo André constitui um ponto estratégico para a estadia, passagem e nidificação de muitas espécies de aves migratórias. Foi declarada pelo estado Português a Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha pelo Decreto Regulamentar 10/2000 de 22 de Agosto.
Nos meados dos anos 70 começaram a radicar-se na freguesia, na zona do Areal, centenas de famílias atraídas pela oferta de trabalho que o Complexo Industrial de Sines oferecia.
O então Centro Urbano de Santo André caracterizou-se durante anos pela falta de infra-estruturas e equipamentos colectivos. Com a extinção do gabinete da Área de Sines as autarquias passaram a gerir o centro urbano e a situação começou a alterar-se com o desenvolvimento integrado na freguesia, com a radicação dos seus dos seus habitantes e renovação urbana que lhe foram dando uma nova e agradável imagem.
O Centro Urbano foi elevado à categoria de vila, com a designação de Vila Nova de Santo André a 20 de Junho de 1991 e elevada a Cidade a 1 de Julho de 2003.
[editar] Património Histórico
[editar] Religioso
- Igreja Paroquial
- Igreja da Senhora da Graça
[editar] Património Natural
- Reserva Natural da Lagoa de Santo André
[editar] Equipamentos Públicos
- Biblioteca Municipal de Santo André
- Centro Cultural
[editar] Principais eventos
- Senhora da Graça, S. Luís, S. Romão e Brescos. Na sede da freguesia comemora-se todos os anos, em Junho, a elevação a vila
[editar] Desportivos
- Kartódromo Internacional
- Pavilhão Desportivo Galp Energia
- Centro Equestre
[editar] Ver também
[editar] Ligações externas
- Junta de Freguesia - Junta de Freguesia de Santo André
- Blog de Santo André - Blog de discussão sobre Santo André