Vulcão Lacial
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O vulcão das colinas albanesas, conhecido como vulcão Lacial, faz parte da província magmática romana que se estende desta a Toscana meridional até ao Golfo de Nápoles (abrangendo os aparelhos vulcânicos do Somma-Vesúvio e dos Campos Flegrei), por cerca de 1500 km², imediatamente a sul do baixo vale do rio Tibre.
A história eruptiva parece ter início há 530 mil anos atrás; 97% dos produtos expelidos foram-no, provavelmente, durante a fase inicial - a principal -, designada de tuscolano-artemisia, que termina há 360 mil anos atrás com a formação da caldeira homónima, criada a partir do colapso de parte da cratera.
A segunda fase, compreendida entre 260 mil e 150 mil anos atrás, denominada campos de Aníbal, inicia-se após uma breve pausa de actividade, no interior da caldeira colapsada. Ocorre a formação de um cone vulcânico de cerca de 500 metros de altura, cuja base apresenta um diâmetro de 5 km: a actividade caracteriza-se por ser do tipo explosivo.
A terceira fase, denominada hidromagmática final, desenvolve-se entre os 100 mil e 30 mil anos atrás, de actividade prevalentemente freatomagmática, portanto, explosiva, devido à interacção com fluidos aquosos e o magma. As crateras produzidas por estas explosões são: Valle di Ariccia, Valle Marciana, Prata Porci, Pantano secco, Gluturna Castiglione e aquelas actualmente ocupadas pelos lagos de Nemos e Álbano.