Waldemar Lopes
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Waldemar Freire Lopes (Quipapá, 1 de fevereiro de 1911 — Recife, 21 de outubro de 2006) foi um poeta brasileiro.
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[editar] Biografia
Waldemar Lopes nasceu em Peri-Peri, então município de Quipapá, hoje pertencente a São Benedito do Sul, Pernambuco. Sua formação intelectual foi firmada em vários campos de atividades em Pernambuco, Rio de Janeiro e Brasília, onde atuou em jornalismo (ótimo cronista e revisor primoroso), literatura (criou e participou de vários grêmios e academias literárias), administração pública, economia, diteiro público internacional (esses últimos vividos na sua atuação profissional no IBGE e na OEA).
[editar] Atividades profissionais
Como jornalista, teve atuação destacada no Jornal do Commercio (Recife), Associação de Imprensa de Pernambuco, A Noite (Rio de Janeiro), Revista Brasileira de Estatística, Revista Brasileira de Municípios e outros órgãos da imprensa brasileira. No Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi Diretor da Secretaria-Geral, Secretário Geral do Conselho Nacional de Estatística, membro da Comissão Censitária e da Comissão Nacional de Política Agrária. Na Organização dos Estados Americanos (OEA), onde atuou de 1954 a 1976, foi diretor de seu escritório no Brasil e representande de sua Secretaria-Geral junto ao Governo Brasileiro.
[editar] Atividades literárias
Entre as várias instituições literárias a que pertenceu, destacam-se: Academia Pernambucana de Letras (cadeira 20), Academia de Letras e Artes do Nordeste (cadeira 7), Clube de Poesia de Brasília (onde foi presidente), Associação Nacional de Escritores, Academia Teresopolitana de Letras, Academia Brasiliense de Letras (cadeira 13), tendo sido sócio correspondente da Academia Alagoana de Letras, da Academia Paraibana de Letras e Academia Baiana de Letras. Ainda se destacou como membro do Pen Club do Brasil, União Brasileira de Escritores, e foi sócio honorário da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores (SOBRAMES), regional de Pernambuco. Também atuou, como poeta, em Portugal, onde fez e deixou poemas, destacando-se os versos que figuram no monumento a Ferreira de Castro.
[editar] Sabalopes
Desde sua residência no Rio de Janeiro, já recebia amigos (juntamente com sua esposa Iracy) nos sábados, para reuniões literárias informais, que foram denominadas Sabalopes. Essas reuniões persistiram até o dia em que foi hospitalizado, antes de sua morte.
[editar] Livros publicados
Publicou os seguintes livros:
- Legenda (1929)
- Sonetos do Tempo Perdido (1971)
- Inventário do Tempo (1974)
- Os Pássaros da Noite (1974)
- Sonetos da Despedida (1976)
- Sonetos do Natal (1977)
- Elegia a Joaquim Cardozo (1978)
- O Jogo Inocente (1979)
- Memória do Tempo (1981)
- Sonetos de Portugal (1984, 1994 e 2005)
- As Dádivas do Crepúsculo (1996)
- Cinza de Estrelas (2001).
Após sua morte, foi editada (já deixada pronta e paga por ele) uma coletânea de crônicas compostas ao longo de sua vida literária, em três volumes, sob o título:
- Prosa variada de ontem e de hoje:
- O preço da liberdade
- Laudas de louvação
- Veredas do tempo
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