Alto Paraná (Paraguai)
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- Nota: Se procura outro significado de Alto Paraná, consulte Alto Paraná (desambiguação).
Estatísticas | |
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Capital: | Ciudad del Este |
Área: | 14,895 km² |
População: | 563,042 (2006) |
Dens.demográfica: | 37.8 hab./km² |
ISO 3166-2: | PA-10 |
Mapa | |
Alto Paraná é uma subdivisão administrativa do Paraguai. A capital do Departamento é a cidade de Ciudad del Este.
Principais cidades do Departamento:
- Ciudad del Este (antigamente chamada de Ciudad Presidente Stroessner)
- Doctor Juan León Mallorquín
- Domingo Martínez de Irala
- Hernandarias
- Iruña
- Itakyry
- Juan Emilio O'Leary
- Los Cedrales
- Mbaracayú
- Minga Guazú
- Minga Porá
- Ñacunday
- Naranjal
- Presidente Franco
- San Alberto
- San Cristóbal
- Santa Rita
- Santa Rosa del Monday
- Yguazú
Além de Ciudad del Este, Hernandarias é uma das cidades mais povoadas do Departamento de Alto Paraná. Hernandarias foi fundada em 1896, através da lei número 23. No final do século XIX, a cidade tinha se transformado num porto renomado que era conhecido com o nome de Tacurú Pucú.
Através deste porto se enviava toras de madeira em jangadas utilizando-se o curso do rio Paraná até a cidade de Encarnación. E de Encarnacìón se trazia telas, equipamentos agrícolas, e principalmente charque, que servia de alimento para os trabalhadores da cidade.
Em Tacurú Pucú, onde hoje é Hernandarias, concentrava-se toda a atividade comercial da época. Ca mês chegava um barco que além de trazer notícias e alimentos de Encarnación, também trazia os trabalhadores recém contratados, a quem era hábito pagar por mês e ainda adiantado a fim de que os mesmos pudessem enviar o dinheiro a seus familiares, que geralmente eram deixados para trás em outros vales. Era comum muitos destes trabalhadores jamais retornarem a suas casas, ou por acidentes de trabalhos ou por mordida de serpentes, escorpiões, etc.
Além disso, historiadores comentam que, naquela época, pelo menos nesta parte do Paraguai valia a lei da selva, onde só sobreviviam os mais fortes e resistentes. Os trabalhadores da época viviam praticamente em estado de escravidão, eram obrigados a trabalhar inclusive em dia de chuva. É comprovado também que muitos trabalhadores não viam nunca a cor do dinheiro, uma vez que gastavam muito em comida, bebida e outras coisas, em valores que superava em muito o salário recebido, de tal forma que nunca podiam saldar sua dívida e, por conseguinte, não podiam abandonar o trabalho se não pagassem a conta pendente.
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