Amoy Ribas
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O percussionista, marimbista e compositor Amoy Ribas nasceu em Brasília e desde criança foi influenciado por estilos musicais como jazz, choro, samba, baião, maracatu e frevo.
Sua percussão despertou o interesse em grandes nomes da música como Richard Galliano, Hermeto Pascoal, Joyce, Marco Pereira, Guinga, Hamilton de Holanda, Billy Blanco, Beth Carvalho, Leila Pinheiro, Paulinho Moska e Gilson Peranzzetta, com os quais o percussionista fez shows no Brasil e no exterior.
Em 2001, aos 20 anos, Amoy Ribas participou, , do Festival Del Caribe, em Cuba. Em 2002, participou do disco Mundo Verde Esperança, de Hermeto Pascoal. No mesmo ano, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde conviveu com algumas das raízes do samba. No mesmo ano participou do festival La Paz Festjazz, na Bolívia. Apresentou-se várias vezes no Clube do Choro de Brasília com Paulo Sergio Santos e Arismar do Espírito Santo.
Esteve em Los Angeles com o Grupo Brazilian Modern Choro Ensemble, em 2004, e participou com a Orquestra WDR de Colônia, ao lado de Joyce e do pianista e arranjador Gilson Peranzzetta, de vários festivais internacionais como o Jazzrally e o Traumzeit, na Alemanha. Em 2005 tocou em Porto Rico e acompanhou grandes nomes do samba carioca. No início de 2006 participou do DVD “Sinfonia do Rio de Janeiro” de Billy Blanco e Tom Jobim.
Em seu primeiro disco solo, o músico apresenta composições próprias com harmonias peculiares e caracterizadas pelos ritmos brasileiros. Para a produção do CD, feito por uma formação de quarteto (sopro, violão, baixo e percussão), o compositor utilizou em seu set-up instrumentos como pandeiro, tamborim, tumbadora, zabumba e marimba. A mistura e diversidade dos instrumentos, aliada à interpretação jazzística dos solos e improvisos, resultou em uma sonoridade vibrante. Outra peculiaridade do disco é atribuída à marimba de vidro – intrumento da família dos barrafones que produz um som cristalino e penetrante – utilizada principalmente nas baladas.
